No próximo sábado, 1o de fevereiro, haverá eleição para presidente da Câmara dos Deputados e o alagoano Arthur Lira (PP) encerra sua segunda gestão seguida no comando da Casa, o que o impede de tentar ser reeleito.
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Se não houver um grande imprevisto de última hora, o paraibano Hugo Motta deve ser o novo presidente da Câmara, numa articulação concebida pelo próprio Arthur Lira.
Ficar apenas como deputado federal e manter o comando da grande maioria dos deputados federais é uma das opções de Lira, com o risco de ficar com a liderança esvaziada - como ocorreu com seu antecessor, Rodrigo Maia - é uma opção que ele tem.
A outra alternativa é aceitar participar da gestão do presidente Lula (PT), como ministro chefe da Casa Civil, da Agricultura ou da Saúde (aí, com menos chances) - de acordo com informações que circulam no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto.
Até ilustres integrantes do Partido dos Trabalhadores defendem a presença de Arthur Lira num ministério, pelo seu poder de articulação capaz de fortalecer a base governista, embora aliados seus entendam que pelo momento político não seria salutar sua participação no governo - pesquisas recentes indicam um grande desgaste de Lula e o cenário não parede muito animador para 2026.
Somar os prós e contras nesse momento de decisão é o grande dilema de Arthur Lira.
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