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Por 44 votos a 14, o plenário do Senado rejeitou pedido de urgência para votação do pacote anticorrupção na Casa. O requerimento assinado por líderes das bancadas do PMDB, PSD e PTC foi anunciado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que chegou a colocá-lo em discussão antes de o documento ser inserido no sistema da Casa.
Durante as discussões, se colocaram contra a votação as bancadas do PSDB, DEM, PDT e PPS. Os demais partidos não se posicionaram publicamente.
Em meio às reações acaloradas, Renan orientou para que dois senadores fossem à tribuna para falar contra o requerimento e dois para falar a favor. Apenas aqueles que foram contra se pronunciaram. Nenhum senador a favor subiu à tribuna.
Com a palavra, o líder do governo, Aloysio Nunes (PSDB-SP) ressaltou a necessidade de se ter mais tempo para discutir a polêmica proposta aprovada horas antes pelos deputados. “Sou contra essa matéria. “Ela foi aprovada na madrugada de ontem (desta quarta-feira) e a maioria dos senadores não a conhece. Não nos coloquem na contra mão da opinão pública. Não quero que essa matéria chegue na mesa do presidente Temer para vetar ou apoiar”, afirmou.
O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), também criticou a tentativa de se votar o requerimento que tiraria a possibilidade de o tema ser discutido pelos senadores nas comissões temáticas. “Pelo que consta, não houve oportunidade sequer de chegar a mim esse requerimento e, como líder do Democratas, formulo a questão à Mesa para poder esclarecer o fato, já que toda matéria que vem da Câmara dos Deputados deve ser encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça”, afirmou o líder.
Bastidores. Segundo interlocutores, o presidente do Senado decidiu colocar o projeto das 10 medidas anticorrupção com urgência na ordem do dia porque ficou "irritado" com as ameaças dos coordenadores da Lava Jato. A articulação foi feita nesta quarta, no gabinete de Renan. Entre os participantes do encontro estavam o líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), o líder do PSDB, Aécio Neves (MG) e o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que deve ser designado como relator da proposta no plenário. Requião também é o relator do projeto que atualiza a lei de abuso de autoridade, amplamente defendido por Renan.
O líder do governo, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), também teria participado da reunião, mas saiu muito irritado ao saber do acordo que estava sendo costurado. Ele teria afirmado que não concordava com a decisão. Mais cedo, disse em plenário que não permitirá que a proposta seja aprovada no Senado e que vai "se bater contra isso".
A assessoria de imprensa de Aécio Neves nega que ele tenha se encontrado com Renan hoje.
Por 44 votos a 14, o plenário do Senado rejeitou pedido de urgência para votação do pacote anticorrupção na Casa. O requerimento assinado por líderes das bancadas do PMDB, PSD e PTC foi anunciado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que chegou a colocá-lo em discussão antes de o documento ser inserido no sistema da Casa.
Durante as discussões, se colocaram contra a votação as bancadas do PSDB, DEM, PDT e PPS. Os demais partidos não se posicionaram publicamente.
Em meio às reações acaloradas, Renan orientou para que dois senadores fossem à tribuna para falar contra o requerimento e dois para falar a favor. Apenas aqueles que foram contra se pronunciaram. Nenhum senador a favor subiu à tribuna.
Com a palavra, o líder do governo, Aloysio Nunes (PSDB-SP) ressaltou a necessidade de se ter mais tempo para discutir a polêmica proposta aprovada horas antes pelos deputados. “Sou contra essa matéria. “Ela foi aprovada na madrugada de ontem (desta quarta-feira) e a maioria dos senadores não a conhece. Não nos coloquem na contra mão da opinão pública. Não quero que essa matéria chegue na mesa do presidente Temer para vetar ou apoiar”, afirmou.
O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), também criticou a tentativa de se votar o requerimento que tiraria a possibilidade de o tema ser discutido pelos senadores nas comissões temáticas. “Pelo que consta, não houve oportunidade sequer de chegar a mim esse requerimento e, como líder do Democratas, formulo a questão à Mesa para poder esclarecer o fato, já que toda matéria que vem da Câmara dos Deputados deve ser encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça”, afirmou o líder.
Bastidores. Segundo interlocutores, o presidente do Senado decidiu colocar o projeto das 10 medidas anticorrupção com urgência na ordem do dia porque ficou "irritado" com as ameaças dos coordenadores da Lava Jato. A articulação foi feita nesta quarta, no gabinete de Renan. Entre os participantes do encontro estavam o líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), o líder do PSDB, Aécio Neves (MG) e o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que deve ser designado como relator da proposta no plenário. Requião também é o relator do projeto que atualiza a lei de abuso de autoridade, amplamente defendido por Renan.
O líder do governo, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), também teria participado da reunião, mas saiu muito irritado ao saber do acordo que estava sendo costurado. Ele teria afirmado que não concordava com a decisão. Mais cedo, disse em plenário que não permitirá que a proposta seja aprovada no Senado e que vai "se bater contra isso".
A assessoria de imprensa de Aécio Neves nega que ele tenha se encontrado com Renan hoje.
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