“Técnicos do Ministério do Turismo chegam a Maceió, nos próximos dias, para anunciar uma linha de crédito voltada aos bares, restaurantes e hotéis que tenham sido afetados diretamente pelo desastre ambiental provocado pela Braskem.”
Isso teria sido acertado na reunião entre o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), e o ministro do Turismo, Celso Sabino, em Brasília, na segunda-feira (4).
Na verdade, existe no caso uma contradição: o próprio ministro declarou (o que é verdade) que o problema de afundamento do solo em bairros de Maceió é localizado, em região distante dos roteiros utilizados por turistas em visita à cidade.
Se a medida for destinada a bares e restaurantes da área atingida, tudo bem; se não, não tem nenhum sentido.
Quanto a hotéis, nos bairros afetados pela atividade da Braskem não existe absolutamente nenhum estabelecimento voltado a hospedagem.
Ou tem dinheiro sobrando ou é uma história mal contada.
Ou as duas coisas.
