De janeiro a fevereiro deste ano, Alagoas não apresentou situação epidemiológica preocupante com relação à dengue, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), que informou não haver registros de óbitos e 357 casos da doença.
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O cenário é considerado como uma "situação sob controle", conforme analisam infectologistas da pasta, mas para que não evolua para um cenário de surto a colaboração da população é fundamental. "A população alagoana não pode baixar a guarda, deixando os casos aumentarem desenfreadamente, como está ocorrendo em Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste", apela a Sesau.
O secretário executivo de Vigilância em Saúde, médico Marcos Holanda, salientou que a população alagoana deve permanecer vigilante e orientou que em caso de suspeita da doença, o paciente deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência.
“Devemos lembrar que o Aedes aegypti deve ser combatido pela população, que deve receber bem os agentes municipais de endemias em suas casas, visando o controle vetorial. Mas, é importante frisar que, ao apresentar sintomas como febre alta, dores nas articulações, atrás dos olhos e manchas vermelhas pelo corpo, é preciso procurar um serviço de saúde, além de iniciar um processo de hidratação com muita água, para evitar o agravamento do quadro clínico”, recomendou Marcos Holanda.
Dia D de Combate à Dengue ocorreu em frente à Sesau, na Avenida da Paz, no bairro Jaraguá, em Maceió. Foto: Marco Antonio / Agência Alagoas |
Neste sábado (02), foi realizada uma ação de conscientização para marcar o Dia D de Combate à Dengue, conforme recomendação do Ministério da Saúde (MS). A ação aconteceu de forma simultânea no Distrito Federal e em 26 estados brasileiros.
"A população só precisa dedicar 10 minutos por semana para se proteger, eliminando os criadouros do Aedes aegypti. Para isso, cada alagoano tem que se transformar em um agente de endemias e fazer a busca ativa em sua residência, pois estudos apontam que, cerca de 75% dos criadouros do mosquito, estão dentro das casas”, reforça o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda.
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