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Seletividade alimentar: como saber o limite disso para nossos filhos?

Em 4 de Julho de 2023 às 07:00

Se você é mãe como eu, sabe que nem tudo são flores na hora de alimentar nossos filhos, né?! O meu, por exemplo, come de tudo. Mas, de uma hora pra outra, ficou cheio de vontades, de não querer mais comer feijão, só quer frango de proteína. E, de repente, volta a comer tudo novamente, como se nada tivesse acontecido.

Daí eu tenho um lema quando isso acontece: respira, não pira! E para ajudar outras mães, que podem estar passando por isso, eu bati um papo com a Nutricionista Infantil, Milena Luna, para ela nos dar uma forcinha.

Milena, afinal o que é seletividade alimentar?
ML: Primeiro, preciso explicar que há diferença entre seletividade alimentar e  dificuldade alimentar.  A seletividade pode ser caracterizada pela criança consumir entre 15 a 20 tipos de alimentos, aceita pelo menos um alimento de cada grupo. É capaz de tolerar alimentos novos no prato, e em alguns casos aceita provar novos alimentos.  Já nos casos de dificuldade alimentar, a criança tem uma aceitação mais restrita, consome menos de 20 alimentos em média. Recusa categorias inteira de alimentos, por exemplo não come nenhum tipo de proteína, ou de fruta, tem aversão há alguns tipos de textura, sabor entre outros. 

Quando devemos ligar o sinal de alerta para procurar ajuda de um profissional?
ML: A partir do momento que a criança começa a apresentar algum tipo de seletividade ou dificuldade alimentar que foi citado acima. O prejuízo se torna grande quando a criança deixa de consumir os nutrientes necessários e fundamentais para o seu pleno desenvolvimento, a partir daí começam a surgir carências de vitaminas e minerais que acabam prejudicando ainda mais.

Quando devo me preocupar se a seletividade alimentar do meu filho é passageira ou não? 
ML: Sabemos que diante a esse período em que aparece alguns tipos de viroses, resfriados, mudança de clima, é bem comum a criança adoecer e com isso vem a recusa alimentar, o apetite geralmente é o último dos sintomas a voltar à normalidade, devemos ficar atentos a isso. Ao mesmo tempo, é sempre bom ofertar os alimentos que a criança começa a recusar de outras formas, em outras preparações ou de forma mais lúdica.

Milena Luna é Nutricionista Infantil e faz parte do corpo técnico da Clínica Zoe Kids.

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Beijos carinhosos e até o próximo post. 

Clínica Zoe Kids
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Maceió – Alagoas 

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