Seis pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público de Alagoas (MP-AL) por envolvimento no assassinato do advogado José Fernando Cabral de Lima, morto a tiros em seu escritório numa galeria no bairro de Ponta Verde, em Maceió, no dia 3 de abril deste ano.
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Além dele, os responsáveis pela execução, Irlan e Denisvaldo, que apareceram nas imagens de uma câmera de segurança chegando numa moto e entrando no escritório, também foram presos e denunciados pelo MP.
A secretária de Sinval e o esposo dela, que não tiveram as identidades divulgadas, também são suspeitos de participação, já que eles teriam sido responsáveis pela ligação entre o acusado e os autores materiais do crime.
Um outro nome, Raimundo Pereira da Silva, o "Carrasco Gesseiro" da carta enviada para a vítima antes de sua morte, também foi denunciado pelo MP.
Mesmo não tendo participação direta com o homicídio, Raimundo tinha conhecimento do crime e tentou extorquir inicialmente a vítima. Ele escreveu um bilhete para José Fernando que relatava que a vítima estava sendo traída por alguém de sua confiança e que corria risco de ser assassinada. Após o óbito, Raimundo tentou extorquir Sinval.
Em entrevista ao Portal TNH1, o advogado da família da vítima, Thiago Pinheiro, relatou que se a denúncia foi oferecida pelo MP é porque há fortes indícios contra os suspeitos.
"A denúncia do MP formaliza o que a gente acreditava. A investigação trazia a informação que o mandante seria o próprio sócio, o Sinval, que também era compadre da vítima. E é bom deixar claro que eles eram sócios enquanto advogados, e o local onde funcionava a casa de câmbio pertencia apenas ao acusado", destacou.
Ainda segundo ele, a família se sente amedrontada e espera celeridade da Justiça com o acompanhamento de mais elementos de prova. "Mais elementos são importantes pois quando for marcado um júri popular, o pessoal fica mais à vontade para decidir. A família se sente temerosa com a situação", completou.
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