Seis agentes são levados à UPA após tomarem suco com suspeita de envenenamento

Publicado em 02/03/2023, às 09h55
Complexo abriga adolescentes e jovens dos sexo masculino, todos condenados pela justiça pela autoria ou parcipação em crimes. | Foto: Reprodução / Google Maps
Complexo abriga adolescentes e jovens dos sexo masculino, todos condenados pela justiça pela autoria ou parcipação em crimes. | Foto: Reprodução / Google Maps

Por Eberth Lins

A rotina do Complexo Socioeducativo de Alagoas, localizado no Tabuleiro do Martins, foi abalada por uma suspeita de envenenamento. Seis agentes que trabalham na unidade precisaram de socorro médico depois de passarem mal ao ingerir um suco servido no refeitório durante o almoço, na última terça-feira (28).

Os agentes socioeducativos, todos do sexo masculino, foram levados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tabuleiro. Eles foram medicados, ficaram em observação e foram liberados em seguida. O caso deixou trabalhadores intrigados e um Boletim de Ocorrência (B.O.) foi registrado na Central de Flagrantes, no bairro Farol, para que a suposta tentativa de envenenamernto seja investigada.

Ao TNH1, a Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), responsável pela administração do Complexo, informou que os agentes podem ter sido inxoticados de forma proposital. Um homem, funcionário da empresa terceirizada que fornece alimentação à unidade, é suspeito de cometer o crime e já foi afastado do trabalho. Uma amostra do suco ingerido pelos agentes também foi disponibilizada à polícia.

Essa seria a primeira vez que uma situação de intoxição alimentar, aparentemente proposital, é registrada no Complexo. "Primeira vez que acontece algo do tipo. A empresa é contratada do estado por licitação já há vários anos. O atual contrato com esse fornecedor foi assinado em outubro de 2020", esclarece a Secretaria, acrescentando que está acompanhando de perto o caso.

"A Seprev informa que está acompanhando o caso e dando o suporte necessários aos agentes envolvidos", trouxe a nota que confirmou a intoxicação à imprensa.

O Complexo é ligado à Superintendência de Medidas Socioeducativas (Sumese) e abriga adolescentes e jovens dos sexo masculino, todos condenados pela justiça pela autoria ou participação em crimes. 

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