Proposta pela vereadora Teca Nelma (PSD), a CEI – Comissão Especial de Investigação para apurar responsabilidades do Caso Braskem – episódio que resultou no afundamento do solo em cinco bairros de Maceió – ainda não conseguiu ser instaurada.
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Apesar dos esforços da vereadora, apenas sete dos 27 vereadores da Câmara Municipal subscreveram o seu requerimento e o mínimo é de nove vereadores.
É estranho que a representação popular do município não consiga apurar o que efetivamente provocou um desastre ambiental de tal dimensão, considerado o maior já registrado numa capital brasileira.
Enquanto isso, o Senado Federal, principal casa legislativa do Brasil, tem dado andamento a investigações através da chamada CPI da Braskem, que bem ou mal tem pelo menos ouvido depoimentos de especialistas e tomado decisões a respeito do caso.
É acima de tudo incompreensível que a maioria dos vereadores maceioenses não queira pelo menos investigar o que causou, realmente, os danos ambientais que afetam milhares de família provocando prejuízos materiais, sociais e emocionais a uma parte considerável da população da cidade.
Algumas perguntas se impõem aos vereadores que se recusam a assinar o requerimento da CEI da Braskem: quais são seus interesses pessoais no caso? o que está por trás dessa recusa? estão levando alguma vantagem, de algum tipo?
A população precisa de respostas, até porque o silêncio cheira a cumplicidade…
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