As Secretarias do Estado do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq) e da Mulher e Direitos Humanos (Semudh) reafirmaram esta semana uma parceria para reinserir mulheres vítimas de violência no mercado de trabalho. A ideia é facilitar o acesso a vagas disponíveis no Sine-AL. As mulheres vítimas de violência atendidas pelo Centro Especializado de Atendimento à Violência (Ceam) ou por algum outro organismo que realiza esse atendimento vão ser encaminhadas para o Sine para assim terem a possibilidade de um recomeço.
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As secretárias Cláudia Balbino (Seteq) e Maria Silva (Semudh) se reuniram para definir pontos do Termo de Cooperação para oficializar a parceria entre as secretarias e agilizar o acesso das mulheres ao mercado de trabalho. Também estiveram presentes o secretário executivo da Seteq, Erik Silveira, e Martha Cardoso, coordenadora do Ceam.
"A inserção profissional é de extrema importância para o enfrentamento à violência contra a mulher. A autonomia financeira é um dos fatores que permitem a essa mulher construir uma vida nova, com bem-estar e tranquilidade. Assim, esse é um projeto que tem o poder de salvar muitas mulheres e combater o feminicídio, que é o último estágio da violência", explicou a secretária Maria Silva, da Semudh.
"Facilitar o acesso às vagas de emprego é fundamental para ajudarmos a essas mulheres que foram vítimas de violência. A parceria entre a Secretaria do Trabalho e a Secretaria da Mulher será a ponte para oferecer oportunidades de vagas e capacitações", reforçou a secretária Cláudia Balbino, da Seteq.
O secretário executivo da Seteq, Erik Silveira, também destacou que a parceria vai se estender para outras pessoas vítimas de violência que também precisem de atendimento.
"Nossas portas estarão sempre abertas para todos que precisem dessa oportunidade de recomeço, seja através de qualificação, seja através das vagas do Sine. Dar oportunidade a todas as vítimas de violência possibilita que essas pessoas possam recomeçar e superar todas as dificuldades", disse Erik Silveira.
O Termo de Cooperação será assinado nos próximos dias, mas todo o fluxo de acolhimento e atendimento já está funcionando em toda a rede de enfrentamento do Estado.
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