Secretaria Estadual de Educação fecha ano com ampliação do ensino integral e construção de novas escolas

Publicado em 23/12/2017, às 09h01

Por Redação

Com o olhar voltado para o futuro, mesmo com o peso de uma dívida centenária, o Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), acredita numa nova educação.  O ano de 2017 foi marcado pela união de forças pela melhoria dos índices educacionais alagoanos, iniciativa personificada no Programa Escola 10, que mobilizou Estado e Municípios na busca por um objetivo comum: mudar, para melhor, a realidade da educação pública oferecida à juventude alagoana.

Para isso, o Estado também expandiu a sua oferta de ensino integral e vai começar o ano letivo 2018 com 50 escolas de ensino integral espalhadas por quase toda Alagoas. Expansão também do Programa de Robótica, que, em 2017, chegou a 95 unidades de ensino, dinamizando o ensino das ciências exatas e oportunizando que os jovens descubram seus potenciais e encontrem soluções para uma vida melhor por meio da tecnologia.

Também foi o ano onde o Governo de Alagoas construiu cinco novas escolas e 68 ginásios, reformou mais de 157 instituições e anunciou que mais 15 unidades serão construídas.

E a tendência é crescer. Isto porque Alagoas já subiu duas posições no ranking nacional que mede oportunidades da Educação oferecidas por estados e municípios brasileiros, calculado desde 2015, divulgado recentemente pelo Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB), ainda sem considerar resultados importantes esperados pelo governo estadual, como o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) deste ano, a ser publicado em setembro do próximo ano.

“O ano de 2017 foi marcado pela mobilização e pelo compromisso de professores, técnicos, articuladores de ensino e também dos secretários municipais de educação e dos prefeitos. Esse movimento em busca da qualidade do ensino das nossas crianças precisa continuar. Já melhoramos proficiência e agora vamos reprovar menos. A boa escola não é aquela que mais reprova. Na boa escola o aluno se matrícula, permanece, aprende, e passa”, afirma o secretário de Estado da Educação, Luciano Barbosa.

Crescer juntos é 10 – Dois mil e dezessete foi caracterizado pelo fortalecimento das redes de ensino com a instituição do Programa Escola 10, integrando Estado e Municípios em torno de um só objetivo: uma nova Educação para os alagoanos, a partir da melhoria no aprendizado, diminuição da evasão escolar e expansão dos índices educacionais, um investimento de mais de R$ 30 milhões em ações divididas em três eixos - pedagógico, avaliativo e didático.

Neste sentido, mais de 100 técnicos estão mobilizados para o acompanhamento pedagógico, além de cerca de dois mil articuladores de ensino, beneficiando 80 mil estudantes do Ensino Fundamental em todo o estado, especialmente aqueles do 3º, 5º e 9º anos. Além disto, houve investimentos na implementação de Laboratórios de Aprendizagens (LAPs) garantindo incrementos no ensino e aprendizagens, sobretudo das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

E os resultados não demoraram a aparecer: no intervalo de aplicação das duas edições da Prova Alagoas – avaliação que mediu a proficiência dos alunos de 5º e 9º anos - registrou-se um crescimento médio de 20% em leitura e matemática. A prova permitiu às redes de ensino diagnosticar a aprendizagem, assessorar as escolas no planejamento pedagógico e preparar os alunos para a Prova Brasil, realizada pelo Ministério da Educação (MEC).

Ensino Integral, Robótica e ProEMI – Outra meta importante batida pelo Governo de Alagoas na Educação este ano foi chegar às 50 escolas de ensino integral na rede estadual. A modalidade proporciona aos jovens alagoanos agregar a formação do Ensino Médio e encaminhamento ao Ensino Superior ao Ensino Técnico profissionalizante, preparando-os também aos desafios do mercado de trabalho.

Em 2017, mais um salto foi dado na ampliação do Programa: ainda no primeiro semestre, foi entregue a 35ª, com a unidade de Campo Alegre, no povoado de Luziápolis, totalizando 6.340 alunos beneficiados. Recentemente, foram anunciadas as novas 18 unidades contempladas com a modalidade para o próximo ano, com ampliação da oferta também para o Ensino Fundamental, com cinco unidades ofertantes na Capital.  

A Robótica também foi outro programa que cresceu este ano, contemplando mais 45 escolas com novos laboratórios, chegando ao total de 95 unidades beneficiadas. Em paralelo, também foi investido na qualificação dos profissionais, com realização de formação de 120 ​horas, presenciais e online, para docentes da rede.

Outro atrativo para os alunos do ensino médio foi a implementação do Programa Ensino Médio Inovador (Proemi), pela primeira vez, em 139 escolas, que promoveram um redesenho curricular do Ensino Médio, com projetos que abrangem comunicação e uso de mídia, tecnologias, iniciação científica e pesquisa. Os recursos do programa também podem ser direcionados para aquisição de matérias, concepção pedagógica e metodologias de ensino.

Descentralização de recursos  e infraestrura – E falando em recursos, a Seduc deu continuidade à descentralização de verba para as escolas estaduais. Seguindo a máxima de que “em time que está ganhando não se mexe”, o governo continua descentralizando e repassando recursos direto para as unidades de ensino, conforme iniciado em 2015.

Esse ano, foram mais de R$ 15 milhões descentralizados e repassados diretamente para as unidades de ensino. Além dos programas Escola da Hora e Escola Web, que dão mais autonomia para as instituições promoverem pequenas manutenções estruturais, comprarem materiais de custeio, consumo e mobiliário e adquirirem Internet banda larga, a Seduc repassou recursos para a aquisição do fardamento escolar de alunos da rede estadual, que agora ganharam novos uniformes sem que precisassem comprar.

E mesmo com a descentralização de recursos, os investimentos da Seduc na melhoria da infraestrutura das unidades de ensino não pararam. Escolas ganharam novos laboratórios de informática e aparelhos de ar condicionado que tornaram os espaços educacionais mais atrativos e confortáveis para toda a comunidade escolar.

Além disso, foram entregues cinco novas escolas este ano e anunciada a construção de mais 15 para o próximo ano, que beneficiarão cerca de 18 mil estudantes. Também foram recuperadas 50% das escolas da rede -  chegando a mais de 157 unidades reformadas - e construídos 68 ginásios, refletindo em mais qualidade de vida e valorização de profissionais e estudantes.

Em estágio avançado encontram-se ainda duas obras importantes: a revitalização do Centro Educacional e Pesquisas Aplicadas, em Maceió, um dos mais importantes complexos educacionais do estado e a construção do primeiro Centro de Ensino Integral em Arapiraca (CEI).

Jovens Protagonistas – Colocar o jovem em posição estratégica, assumindo o protagonismo da sua história, foi outro passo que deu certo este ano. Além de apoiar a participação de alunos da rede estadual em diversos eventos científicos e educacionais, a Seduc ampliou o Encontro Estudantil da Rede Estadual, que, este ano, teve como tema “Alagoas 200 anos: as juventudes construindo a história”. Ao todo, quase dois mil jovens participaram de atividades de iniciação científica, tecnologia e inovação, arte e cultura, e outras como a mobilização dos grêmios estudantis.

Texto: Manuella Nobre e Ana Paula Lins

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