A Secretaria Municipal de Saúde de Pedrinhas, em Sergipe, confirmou que o registro de vacinação da designer de bolos Lilian Oliveira Rezende foi feito de maneira incorreta por causa da similaridade de nomes entre pacientes e por vulnerabilidade na anotação e captação dos dados.
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Lilian Oliveira não conseguiu se vacinar contra a Covid-19 na manhã desse sábado (10), no Ônibus da Vacina, no bairro da Ponta Verde, em Maceió, pois foi informada que uma outra pessoa com o seu CPF havia tomado a vacina no estado de Sergipe.
Ainda segundo o órgão sergipano, as informações foram apuradas e medidas tomadas para a liberação dos dados de Lilian do sistema local, para possibilitar a imunização dela.
"A Coordenação Municipal de Imunização de Pedrinhas/SE vem a público esclarecer que o registro de vacinação da paciente Lilian Oliveira Rezende, residente em um município de Alagoas, foi realizado incorretamente devido similaridade de nomes entre pacientes e fragilidade no processo de anotação, captação de dados e registro. Foram averiguadas as informações e tomadas as devidas medidas para liberar os dados da paciente supracitada do sistema local, possibilitando assim a sua vacinação", mostra trecho da nota.
Por fim, a Secretaria de Saúde afirmou que se sensibiliza com o ocorrido e pediu desculpas pelo constragimento causado para a mulher. "Nos sensibilizamos com o ocorrido, pedimos desculpa pelo processo e ressaltamos que estamos diariamente empenhados na execução correta dos registros. A alta demanda e sobrecarga nesse momento atípico acaba por vezes fragilizando algumas etapas, mas reforçamos que estamos buscando melhores meios para evitar as inconformidades observadas", encerra o documento.
Mulher faz desabafo
“É terrível, é muito triste, porque a gente espera tanto tempo por esta vacina, quando chega a nossa vez, a gente não pode tomar por causa de um erro”. O desabafo da designer de bolos Lilian Oliveira Rezende aconteceu logo após não conseguir se vacinar contra a Covid-19 nesse sábado, no Ônibus da Vacina, em Ponta Verde.
Ao TNH1, Lilian relatou o que ocorreu quando ela foi até a Praça Gogó da Ema para tomar a vacina contra a Covid-19. Ela procurou o local, depois do anúncio de que o Ônibus da Vacina estaria lá e que pessoas com 37 anos ou mais estariam aptas a receber o imunizante.
“Eu fui logo cedo, tinha pouquíssima estava super tranquilo. A moça fez o meu cartãozinho e quando foi cadastrar no sistema, cadastrou e disse que eu podia subir no ônibus. Quando eu estava subindo, o rapaz me chamou de volta e perguntou se eu tinha tomado a primeira dose. Eu que não tomei e ele disse que constava no sistema que eu havia tomado, se não me engano no dia 06 de julho, em Sergipe. Ele falou o nome da cidade, eu não lembro agora porque eu fiquei muito nervosa, sem reação, e disse que eu não tomei a vacina, que nem eu Sergipe eu fui, só quando era adolescente”, contou Lilian.
No interior do ônibus, foi solicitado a Lilian pediu ela conferisse os dados pessoais no computador, como nome completo, nome da mãe e CPFe todas as informações estavam corretas.
“Aí a moça me informou que eu não poderia tomar a vacina hoje, porque eles vão averiguar o que aconteceu, provavelmente um erro de digitação lá em Sergipe e, que dentro de 10 dias, entrariam em contato comigo para que eu pudesse me vacinar. Eu entendo que pode ter havido este erro, as pessoas podem errar, estão trabalhando dia e noite, mas a gente nunca quer que aconteça com a gente”, afirmou Lilian.
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