A Copa do Mundo Feminina começa neste mês e a seleção brasileira entra em campo no dia 24 de julho, contra Panamá. Aos 37 anos, a alagoana Marta, uma das maiores da história e camisa 10 da amarelinha, novamente está presente entre as convocadas do Brasil. A modalidade vem crescendo ao longo dos últimos anos no país, mas a diferença dos números em comparação ao masculino segue gigante.
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Segundo levantamento do jornal “Marca”, da Espanha, Marta é a atleta brasileira com maior salário da Copa do Mundo deste ano. Ela atua no Orlando Pride, dos Estados Unidos, e recebe anualmente cerca de US$ 400 mil.
Do outro lado, Neymar, o astro do PSG e da seleção, recebe cerca de US$ 50 milhões por temporada no clube francês, cerca de 125 a mais que a jogadora, segundo a revista “Forbes”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, recentemente, a Lei n° 14.611 de 2023, que tem como objetivo reduzir a diferença entre homens e mulheres no mundo corporativo.
No começo de 2021, Rogério Caboclo, o então presidente da CBF, garantiu que os dois recebem o mesmo nos jogos da seleção brasileira: “A remuneração entre homens e mulheres, o que Neymar e Marta ganham, hoje, para representar a seleção do Brasil é exatamente a mesma coisa, e assim vai ser”, garantiu ele à época.
Pia Sundhage não garante que camisa 10 será titular - “Marta é rainha, é ícone, só de estar por perto dela, é contagioso. Ela é generosa, tem muita energia. Eu já disse algumas vezes, que na parte final do campo, ela é uma das melhores”, disse ela sobre a camisa 10.
Estar perto dela, ter a chance de estar perto dela, é muito importante. Se ela vai ser titular, não sei. Mas o papel que eu der para ela, tenho certeza de que vai fazer bem”, completou.
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