As duas pessoas que foram mortas a tiros na noite passada na frente de uma creche, na rua principal do Conjunto Antônio Lins, em Rio Largo, foram identificadas como os jovens Luiz Fernando Minervino da Silva, de 17 anos, e Lindinalva Vitória Mariz Souza, de 21. A Polícia Civil de Alagoas investiga a autoria e a motivação do duplo homicídio.
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A Polícia Militar alagoana havia confirmado, no início desta manhã, que o adolescente foi atingido por três disparos de arma de fogo, sendo um na cabeça, um no pescoço e um no antebraço. A jovem também foi baleada três vezes, sendo uma na cabeça, outra no ombro e a terceira nas costas.
"Recebemos informações nas primeiras horas desta manhã a cerca de um duplo homicídio ocorrido na cidade de Rio Largo, mais precisamente no Conjunto Antônio Lins. Desta vez, dois jovens, o Fernando e a Lindinalva. Ainda não sabemos a motivação deste crime, não sabemos se teve a ver com o tráfico de drogas ou outro motivo", explicou Alexandre Silva, chefe de operações da Delegacia de Homicídios do município.
"Nossas equipes se encontram no local tentando obter informações a cerca destes homicídios, bem como outra parte da equipe se encontra internamente tentando levantar a vida pregressa de ambos, para montar um quebra-cabeça para se chegar aos autores", complementou Silva.
Por meio de nota, a unidade de ensino Grêmio Estudantil Diferença Jovem, de Rio Largo, lamentou a morte do aluno carinhosamente conhecido como Lula. A jovem também vítima do homicídio seria amiga dele.
“É com profundo pesar que lamentamos a morte de Luiz Fernando, aluno da nossa escola, amigo e colega de muitos de nossos estudantes, que partiu na noite deste dia 12 de junho deixando saudades em nossos corações. Neste momento de dor e tristeza, prestamos nossas condolências aos familiares e amigos. Fernando, o Lula, será sempre lembrado em nossos corações".
O caso está sob investigação e quem tiver informações sobre autoria, motivação e paradeiro de suspeitos pode entrar em contato com o Disque Denúncia, de número 181, da Polícia Civil de Alagoas. O anonimato é garantido ao denunciante, e o telefonema é gratuito.
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