Atualmente, a Justiça Eleitoral tem cerca de 500 mil urnas eletrônicas que são utilizadas nas seções eleitorais em todo o Brasil. Os tribunais regionais eleitorais dos 26 estados e do Distrito Federal são responsáveis pelo armazenamento e manutenção dos equipamentos. Mas parte das urnas eletrônicas fica guardada em um galpão no edifício-sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com capacidade para armazenar até 15 mil urnas.
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O local possui 2.580 metros quadrados, pé direito alto (com mais de cinco metros) e estantes empilhadeiras para guardar os equipamentos de forma mais organizada. A entrada do local foi projetada para receber carretas, o que facilita o transporte das urnas.
O espaço também é climatizado para a renovação de ar apropriado para depósitos. Esse controle ajuda a preservar os componentes eletrônicos. A área tem potencial para duplicar – e até triplicar – a capacidade de armazenamento das urnas. A entrada no ambiente é controlada: só entra quem tem autorização, mas quem quiser pode agendar uma visita.
“No depósito do TSE, fica armazenada a chamada reserva técnica, urnas que podem ser usadas para substituir aquelas que, porventura, apresentem algum problema, ou para atender a outras necessidades dos tribunais regionais eleitorais”, explica Adilson Martins dos Santos, chefe da Seção de Gestão Tecnológica das Urnas Eletrônicas do TSE.
Rigor
O cuidado com as urnas começa nas embalagens. As caixas são resistentes para aguentar muito tempo de uso e o peso da urna: 10 quilos. “Por conta da poeira e da umidade, elas não podem ficar no chão e, por isso, estão sempre empilhadas”, conta Rafael Azevedo, coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE.
As urnas eletrônicas duram, em média, dez anos, sendo usadas por cerca de cinco eleições. Depois disso, são descartadas conforme prevê a Justiça Eleitoral, e de forma ecologicamente correta.
A garantia de que as urnas estão em bom funcionamento vem com os testes. A cada quatro meses as urnas são ligadas, as baterias recarregadas e são feitos os procedimentos de testes. De teste em teste, o trabalho do depósito não para, mesmo em ano não eleitoral. Todo esse rigor é para garantir o voto e a segurança do processo eleitoral.
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