A Defesa Civil de Maceió tem atuado nos recorrentes casos de incêndio na capital alagoana. Em 2023, durante todo o ano, foram 23 ocorrências e, somente em janeiro de 2024, foram 12 casos registrados.
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O Corpo de Bombeiros Militar (CBM/AL) aciona a Defesa Civil Municipal que, incialmente, auxilia no isolamento da área e na verificação das residências, comércios vizinhos ao local atingido pelo incêndio.
“Esse primeiro momento é muito importante, para delimitar o perímetro de atuação do bombeiro e também avaliar de forma preliminar a estrutura, para identificar se há o risco de um desabamento iminente”, pontua Abelardo Nobre, coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió.
Após o combate total ao incêndio, os agentes da Defesa Civil de Maceió realizam nova vistoria, tanto no local atingido, quando ainda fica alguma estrutura, como nos imóveis ao redor.
Segundo o engenheiro civil do órgão, Júlio Normande, é necessário um período mínimo de 24 horas para que essa vistoria seja feita. “Esse tempo serve para que as paredes da estrutura esfriem pois, posteriormente podem apresentar consequências como rachaduras e fissuras decorrentes do calor do incêndio”, explica.
Quando a Defesa Civil Municipal identifica que há patologias que comprometem a estrutura do local, o órgão interdita o imóvel que só pode ser desinterditado quando o proprietário apresenta laudo de um profissional habilitado, garantindo a segurança estrutural do imóvel.
Enquanto o imóvel apresentar riscos de desabamento, não é liberado para acesso. E, nos casos em que a estrutura corre risco iminente de colapso, a Defesa Civil de Maceió recomenda a demolição.
“A gente atua diretamente com a prevenção de riscos e, essas vistorias são necessárias para que a vida das pessoas sejam salvaguardadas. É um trabalho em conjunto para um fim comum”, conclui o coordenador-geral.