Rodoviários planejam greve para a próxima segunda-feira

Publicado em 25/07/2017, às 09h31

Por Redação

Após os rodoviários que trabalham na Viação Veleiro cruzarem os braços em protesto por atrasos de salário, nesta terça-feira (25), o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Alagoas (Sinttro/AL) aproveitou para promover uma assembleia e apresentar o resultado da reunião realizada na noite dessa segunda, entre o sindicato, a Prefeitura de Maceió e os empresários de transporte urbano.

Sem um acordo, os trabalhadores decidiram votar pela paralisação das atividades em Maceió a partir da próxima segunda-feira (31). Segundo a categoria, o que foi oferecido de reajuste está muito abaixo do esperado.

De acordo com o Sinttro, foi proposto reajuste de 15% pelos trabalhadores, podendo ser negociado. Já os empresários ofereceram 3,5%, apontado esse como o percentual máximo possível a ser concedido.

Novas assembleias, planejadas para os próximos dias, irão consultar rodoviários de outras empresas, de acordo com o cronograma apresentado pelo presidente do Sinttro/AL, Écio Angelo, mas a greve está praticamente confirmada, conforme a categoria. “Amanhã (quarta-feira), estaremos na garagem da Piedade, na quinta será a vez da Real Alagoas e, na sexta-feira, consultaremos os rodoviários da São Francisco”, explicou.

Com isso, os usuários precisam se programar pois a previsão dos ônibus deixarem a garagem é após a assembleia, que costuma ser após às 8h. 

Se confirmada, a greve provocará a paralisação de 3 mil rodoviários – entre motoristas, cobradores e fiscais – e afetará mais de 350 mil passageiros só na Capital alagoana.

Veleiro

De acordo com os trabalhadores que prestam serviços na Viação Veleiro, os atrasos de salário estão se tornando recorrentes, por isso, eles decidiram não sair da garagem na manhã desta terça e prometem só deixar o local quando o adiantamento previsto para o dia 20 chegar em suas contas.

“Queremos que a diretoria da empresa decida se é melhor depositar todo o salário até o quinto dia útil, em vez de tentar pagar o adiantamento no dia 20, sem êxito. O que não pode é o trabalhador contar com um dinheiro e ele não estar disponível no dia planejado”, ressaltou Écio Ângelo.

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