Em 2019, mais veículos autônomos devem ganhar as ruas, em testes que se aproximam cada vez mais da realidade.
A montadora General Motors anunciou que pretende lançar seu serviço de robô-táxi nos EUA neste ano. Outras fabricantes de automóveis e empresas de tecnologia também seguem com projetos nessa área. Elas correm atrás da Waymo, companhia ligada ao Google, que começou a levar passageiros em uma frota de carros autônomos no Arizona, em dezembro.
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No entanto, o Congresso dos EUA ainda não aprovou uma lei que regulamente o uso de carros guiados por um sistema. Houve debate ao longo de 2018, mas a votação ficou para 2019. Com isso, os testes são feitos com base em leis regionais.
Outro momento esperado do ano será o IPO (oferta pública inicial de ações) da Uber. Ao se tornar uma companhia aberta, a empresa terá maior pressão para conseguir números melhores. Embora realize milhares de corridas diariamente, a Uber não dá lucro. No terceiro trimestre de 2018, houve prejuízo de US$ 1.07 bilhão, embora o faturamento no período tenha somado US$ 2,95 bilhões.
Neste ano, também deve avançar a integração entre aplicativos para chamar carros e emprestar bicicletas e patinetes. O plano é que o usuário possa escolher entre vários meios de transporte dentro da mesma plataforma.
Em abril de 2018, a Uber comprou a Jump, startup que aluga bicicletas e patinetes. Em novembro, a Lyft, maior concorrente da Uber nos EUA, adquiriu a Motivate, que opera 80% dos serviços de empréstimo de bikes no país, incluindo os de cidades como Nova York, Washington e San Francisco.
O mercado de entregas também deverá sofrer mudanças: empresas como Rappi e Glovo planejam estimular viagens para a entrega de produtos, especialmente comida. Motivados por promoções e descontos, mais pessoas poderão pedir delivery em vez de sair para comer, o que aumentará as viagens de moto e de bicicleta nas ruas. E também pode gerar debate se a remuneração aos entregadores é adequada.
No Brasil, devem avançar os serviços de empréstimo de bicicletas e de patinetes sem o uso de estações, que permitem deixar o veículo em qualquer lugar após o uso.
O país também trabalha na adoção das placas dos automóveis no padrão Mercosul. A mudança está sendo feita em Estados como Rio de Janeiro e Bahia, mas o prazo para o início da troca em todos os Estados foi adiado mais uma vez, para junho de 2019. E o presidente Jair Bolsonaro já disse ser contra a alteração, o que pode travar mais uma vez o processo.
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