O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) comunicou, no início da tarde desta quarta-feira, 21, que os restos mortais de Roberta Dias, encontrados em abril deste ano no município de Piaçabuçu, ainda passam por procedimento pericial para ser usado como prova em processo e, por isso, ainda não foram liberados para os familiares dela.
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Nessa terça-feira, 20, a mãe de Roberta Dias, dona Mônica Reis, publicou em rede social que o sepultamento dos restos mortais da jovem havia sido cancelado. Apesar de o IML ter tomado os trâmites legais para o encaminhamento do cadáver para os parentes, a família, que já está de posse do laudo do DNA e do atestado de óbito, foi orientada pelo Ministério Público a só retirar a ossada com a autorização da Justiça.
"A assessoria de comunicação do TJAL entrou em contato com o juiz do caso, o qual fez menção a uma decisão dada ontem (20/07) no sentido de que o cadáver encontrado ainda interessa ao processo, uma vez que a produção da prova pericial ainda não terminou, sob o aspecto processual", destacou o TJAL em nota.
"Ressaltou-se a preocupação no sentido de se evitar o encerramento precipitado da prova pericial, pois isso poderia, futuramente, dar margem a eventual necessidade de exumação", concluiu.
Confirmação do cadáver
O Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Alagoas emitiu , no último dia 14, o laudo pericial na ossada encontrada no Povoado Pontal do Peba, em Piaçabuçu, em abril deste ano. O exame de DNA confirmou que os restos mortais são da estudante Roberta Dias, desaparecida desde 2012.
O fim desse longo mistério começou a ser esclarecido quando populares encontraram no dia 18 de abril um crânio em um areal da praia do povoado. Três dias depois, em 21 de abril, sabendo do achado, a família da jovem resolveu fazer buscas na mesma região e encontrou parte de um esqueleto humano.
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