Revogação do Estatuto do Desarmamento ficará para 2019, diz deputado

Publicado em 05/11/2018, às 21h36
Deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC) | Diógenis Santos/Agência Câmara
Deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC) | Diógenis Santos/Agência Câmara

Por VEJA.com

O deputado federal Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC) afirmou, em sua conta em redes sociais, na manhã dessa segunda-feira (5), que a votação do projeto de lei 3722 — que revoga o Estatuto do Desarmamento — será adiada para 2019, após conversa por telefone com presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

“Acabo de receber ligação do presidente Jair Bolsonaro. Ele concordou em deixarmos para o ano que vem a votação do projeto de minha autoria, que revoga o Estatuto do Desarmamento”, disse em postagem no Facebook. Rogério Peninha Mendonça disse, também, que a composição do Congresso a partir de 2019 é mais conservadora e que, com os novos deputados, as chances da proposta ser aprovada é maior.

“Bolsonaro disse que precisará de mim para fazer o meio de campo entre o governo e a bancada do MDB em votações importantes a partir de 2019. É com alegria — e sabendo do peso que esta responsabilidade traz — que aceito a missão”, completou o deputado federal do MDB.

Após a eleição de Jair Bolsonaro, alguns deputados passaram a defender publicamente a votação da proposta ainda este ano. O presidente eleito se posicionou publicamente contra o Estatuto do Desarmamento ainda durante a campanha.

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