Revitalização do Centro de Maceió, uma possibilidade que se viabiliza

Durante muitos anos foi cogitada a ideia de o governo de Alagoas implantar um núcleo administrativo, em área afastada do tradicional Centro comercial da cidade, para abrigar secretarias e demais órgãos estatais.

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Houve sugestão até para se utilizar o enorme terreno que abriga o 59º BIMtz, na Avenida Fernandes Lima, com transferência da unidade militar para um espaço na periferia de Maceió.

Ao assumir o governo, em 1999, Ronaldo Lessa abortou tal possibilidade, inclusive construindo o Palácio República dos Palmares, núcleo principal das atividades do governo, na Praça dos Martírios, ao lado do Palácio Floriano Peixoto, antiga sede do governo.

Segundo consta, Lessa teria atendido a apelos dos comerciantes do Centro, temerosos de que a mudança dos órgãos do governo para outra região esvaziaria a área central de Maceió.

A iniciativa de Ronaldo Lessa há duas décadas está prestes a se reforçar com a decisão da Prefeitura de Maceió de adquirir dois prédios desativados do INSS, na Praça dos Palmares, para ocupá-los com órgãos do município.

O governo do Estado está negociando a aquisição de outros dois, através da Secretaria de Infraestrutura, para o programa “Minha Casa, Minha Vida” e adaptá-los para residências de famílias com renda mensal de até R$ 2,6 mil.

O plano do governo estadual é mais abrangente, pois há estudos indicando a viabilidade de retomada de espaços urbanos para fins habitacionais não apenas no Centro de Maceió, propriamente dito, mas em seu entorno.

Dando tudo certo, estaria se consolidando a revitalização definitiva do Centro não apenas para fins comerciais, o que criaria um novo nicho para o mercado imobiliário alagoano.