Reunião no TJ discute formas de indenização aos moradores do Mutange, Pinheiro e Bebedouro

Publicado em 08/07/2019, às 14h35
Adeildo Lobo/Ascom TJ-AL
Adeildo Lobo/Ascom TJ-AL

Por Ascom TJ-AL

O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Tutmés Airan, se reuniu com moradores do Mutange, Pinheiro e Bebedouro, nesta segunda (8), para discutir formas de indenização à população que vive nos bairros afetados pela Braskem. As propostas levantadas foram pagamento em dinheiro, imóvel do "Minha Casa, Minha Vida" ou carta de crédito imobiliário.

Os representantes dos bairros não chegaram a um consenso quanto a melhor forma de indenização e ficaram de levar as propostas aos demais moradores. “Acredito que a minha comunidade não vai aceitar a opção do imóvel no lugar do dinheiro. Os conjuntos habitacionais que a Prefeitura está construindo ficam distantes. Não é viável para a maioria dos moradores”, disse Gabriel Tenório, que vive no Pinheiro.

Já para Arnaldo Manoel, presidente da Associação dos Moradores do Mutange, a melhor opção seria a carta de crédito imobiliário. “Eu como morador concordo com a carta de crédito, porque a gente escolheria o local da casa, mas vamos decidir isso em reunião amanhã”.

Para o presidente do TJAL, os moradores devem refletir e agir com responsabilidade. “Na minha avaliação a melhor opção é o imóvel ou a carta de crédito. Meu medo é eles receberem o dinheiro e gastarem com outra coisa. E depois vão morar onde?”, disse Tutmés Airan, que ainda nesta segunda deve se reunir com a Prefeitura de Maceió para discutir o plano de evacuação dos moradores das áreas de risco.

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