A repórter María Fernanda Mora, que trabalha pela emissora Fox Sports mexicana, cobria ao vivo festa do Deportivo Guadalajara quando alguns torcedores começaram a cercá-la cantando e pulando. Enquanto participava da reportagem, Maria foi assediada, repreendeu o homem que estava atrás dela e revidou.
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@marifermora90 @ValMarinR Lamentable!!! MarÃÂa Fernanda Mora, reportera de @FOXSportsMX sufre agresiones fÃÂsicas durante transmisión en vivo. pic.twitter.com/4U7V00KGNm
— Juan Cuaucli (@JuanCuaucli) 26 de abril de 2018
Agradezco cada mensaje, cada tweet, y cada llamada de todos aquellos que han mostrado su apoyo y solidaridad.
— Maria Fernanda Mora (@marifermora90) 26 de abril de 2018
Abordaré el tema con la cabeza más frÃÂa y tras algunas horas de sueño.
Pero -en verdad- el apoyo ha sido sumamente reconfortante
Respondendo um tweet que já foi apagado, a jornalista explicou o ocorrido. "Me apalparam várias vezes enquanto eu estava ao vivo", contou. A reação da jornalista foi pegar o microfone e empurrar o homem que estava atrás dela.
Logo a transmissão que cobria o segundo título do clube na competição, 56 anos depois, foi cortada e voltou para a bancada do Central Fox local."Uma situação um tanto complicada", comentou um dos jornalistas que apresentava o jornal. "Lamentável. É inaceitável que os torcedores do Chivas se comportem desta maneira", acrescentou o outro, ainda sem entender direito o que tinha acontecido.
Algum tempo depois do ocorrido, a repórter que continuou trabalhando agradeceu o apoio de seus seguidores em sua conta oficial no Twitter. "Eu aprecio cada mensagem, cada tweet e cada chamada de todos aqueles que mostraram apoio e solidariedade. Vou abordar o assunto com a cabeça mais fria e depois de algumas horas de sono. Mas, na verdade, o apoio foi extremamente reconfortante", escreveu.
#DeixaElaTrabalhar
No mês de março um episódio parecido aconteceu a repórter Bruna Dealtry, do Esporte Interativo. Depois disso, jornalistas esportivas se uniram e criaram a campanha intitulada "Deixa Ela Trabalhar", que visa combater o machismo, o assédio moral e sexual sofrido diariamente pelas profissionais.
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