O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), prestou depoimento à Polícia Federal na sexta-feira (10), em Brasília, em um dos inquéritos relacionados ao esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato.
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O peemedebista foi ouvido como parte da investigação que busca identificar se ele foi beneficiado com pagamento de propina em acordo da estatal com a categoria dos práticos.
Renan decidiu comparecer à PF dias após a imprensa revelar que a Procuradoria-Geral da República pediu a prisão do presidente do Senado, assim como do senador Romero Jucá (PMDB-RR), do ex-presidente José Sarney e do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Num primeiro momento, ao ser intimado, Renan solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), a autorização para prestar esclarecimentos por escrito, pleito negado pelo ministro Teori Zavascki, relator dos casos da Lava Jato em tramitação na corte.
Na terça (14), Zavascki negou o pedido de prisão feito pela Procuradoria contra os peemedebistas.
OUTRO LADO
Renan Calheiros e Aníbal Gomes negam participação em qualquer esquema ilegal.
Sobre a ida à PF, a assessoria de imprensa do senador informou que, "como maior interessado nos esclarecimentos", Renan antecipou o depoimento e o fez na semana passada.
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