O Rei Charles III fará uma extensa viagem para a Oceania na próxima semana. Acompanhado da Rainha Camilla, O monarca britânico deve visitar a Austrália e Samoa entre os dias 18 e 26 de outubro. Sua comitiva contará com dois médicos, segundo fontes próximas da realeza.
A necessidade de um acompanhamento médico se dá pelo diagnóstico de câncer de Charles, anunciado pela Família Real no último mês de fevereiro. A notícia, divulgada pelo jornal The Times nesta sexta-feira (11), vem após rumores de que o rei interromperia completamente seu tratamento durante o período fora do Reino Unido.
A função dos profissionais será monitorar Charles de perto durante a viagem. Além disso, a programação dos eventos foi feita de modo a acomodar todas as pausas requeridas para avaliações médicas. O historiador e autor de diversos livros sobre a realeza Hugo Vickers afirmou que a equipe de saúde foi consultada durante o planejamento.
"Eles irão se assegurar de que o rei não irá trabalhar mais do que deve, já que sabemos que ele tem propensão a fazer isso. Tenho certeza de que ele não estaria fazendo essa viagem se não se sentisse bem o suficiente para isso", ele explicou.
Quem ficou de fora da comitiva, no entanto, foi Michael Dixon, chefe do departamento médico real. O veículo britânico destacou que ele é conhecido por seu interesse em práticas de homeopatia.
Vale lembrar que, logo após a revelação do câncer, Kristina Kyriacou, que foi secretária de comunicação de Charles até 2016, declarou que o rei adora terapias alternativas. Em participação no programa de televisão 'Good Morning Britain', ela afirmou que o monarca provavelmente faria uma "combinação" entre os métodos da medicina tradicional e práticas menos comuns para tentar se curar.
O Rei Charles III foi diagnosticado com câncer após um procedimento na próstata em janeiro. Apesar disso, o Palácio de Buckingham não revelou qual órgão foi afetado pela doença. Em abril, houve o anúncio de que o monarca retornaria aos seus compromissos públicos enquanto seguiria em tratamento.
