Rafinha analisa Grupo B e opina sobre mata-mata: "Quem busca o acesso não pode escolher"

Publicado em 30/08/2017, às 15h38

Por Redação

Um dos principais jogadores do elenco do CSA, o lateral Rafinha está perto de disputar o segundo acesso de divisão consecutivo no Campeonato Brasileiro com a camisa maruja. Em entrevista coletiva no CT do Mutange, nesta quarta-feira (30), o atleta comentou sobre a disputa acirrada do Grupo B da Terceirona e afirmou que o Azulão não pode escolher adversário para o mata-mata. 

"Até tem alguns comentários [no elenco], mas é difícil porque o outro grupo está muito embolado. Acho que vai ser decidido na última rodada, então não tem como saber. Mas acho que quem está buscando o acesso não pode querer escolher adversário", opinou.

Ao empatar com o Fortaleza na Arena Castelão, o CSA chegou aos 28 pontos e ocupa a segunda posição do Grupo A. O objetivo do clube agora é conquistar pontos suficientes para finalizar a primeira fase em primeiro ou segundo e assegurar o jogo de volta do mata-mata no Trapichão.  

"Temos que comemorar a classificação, mas manter os pés no chão como sempre vem fazendo. Para que a gente possa dar essa sequência boa que está tendo, para entrar forte no mata-mata. [...] A gente já tem a tranquilidade a mais agora que conseguiu a classificação. Sabemos que temos o objetivo de buscar a liderança do grupo. Temos que dar sequência diante da nossa torcida, que é um ponto positivo, uma força a mais para conseguir o resultado", projetou. 


(Foto: Jonathans Lins / RCortez / Ascom CSA)

O CSA enfrenta o Salgueiro na próxima segunda (4), às 19h, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. O confronto é válido pela 17ª rodada da Terceirona. No primeiro turno, o Azulão derrotou o Carcará por 1 a 0 em Pernambuco. 

"Tem um tempo a mais para descansar, isso dá uma folga para gente nessa sequência. Teve a sequência dos jogos com o Parnahyba, que foi um pouco desgastante até pela logística da viagem. [...] A situação do campo [Salgueiro], torcida. Lá é um campo muito complicado, deu para jogar pouco futebol, foi mais na força. Conseguimos uma vitória importante lá, espero que dentro de casa a gente possa fazer um jogo bom e conseguir a vitória também", analisou. 

Rafinha esteve ausente do Mutange em alguns dias na última semana para visitar o pai no Paraná. O lateral retornou para Maceió na última quinta e disputou a partida com o Fortaleza no Ceará. 

"Não fiquei muito tempo [fora]. Pessoal achou que fiquei mais tempo. Trabalhei no domingo, viajei na segunda e na quinta já estava trabalhando de novo. O tempo que o pessoal ficou no regenerativo foi o tempo que fique fora. Isso não interfere em nada. O Ney me levou para o jogo, eu estava tranquilo, pude fazer uma boa partida e o mais importante foi a classificação", disse Rafinha, que em seguida explicou como está a situação da família. 

"Meu pai está com esse problema há muito tempo, antes de eu vir para o CSA ele já estava com isso. Infelizmente agora deu uma agravada. Precisei ir às pressas fazer uma visita. Graças a Deus, ele está reagindo um pouquinho, mas reagindo. Minha cabeça é tranquila, eu e minha família conversamos bastante. Como sempre digo: para o meu pai estar bem, eu tenho que estar bem aqui. Tenho que fazer o meu melhor aqui, porque tenho certeza que indo bem aqui, ele estará feliz", concluiu. 

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