Dos 102 municípios de Alagoas, 24 deles, incluindo Maceió, não atenderam ao prazo estabelecido e não poderão utilizar urnas eletrônicas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral para a escolha de conselheiros tutelares, na eleição marcada para 1o de outubro.
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Alguns vereadores chegaram a provocar reunião com OAB, Ministério Público e TRE para tentar conseguir o adiamento da votação, para adequação ao sistema informatizado da Justiça Eleitoral.
Mas as instituições insistem em manter o calendário, que é em nível nacional.
Os municípios que não poderão usar urnas eletrônicas terão de fazer a votação no sistema tradicional, com uso de cédulas e contagem manual e votos, o que encarece e atrasa o processo de apuração.
Um verdadeiro retrocesso, considerando a defesa intransigente, pela Justiça Eleitoral, do sistema eletrônico de votação e da contagem de votos.
O que leva a duas indagações:
– quem causou o descumprimento do prazo para utilização do sistema eletrônico de votação para os Conselhos Tutelares?
– a quem interessa esse retrocesso para escolha dos representantes da comunidade nos Conselhos Tutelares com uso de um procedimento ultrapassado?
O que se sabe, e ninguém contesta, é que os conselheiros tutelares são verdadeiros cabos eleitorais dos vereadores e todos sabemos que daqui a um ano teremos eleição para vereador e prefeito.
Portanto…
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