Quem era Stephen Paddock, apontado como o atirador que matou dezenas em Las Vegas

Publicado em 02/10/2017, às 11h41

Por Redação

A polícia identificou o homem apontado como o suspeito de matar mais de 50 pessoas e deixar mais de 400 feridas em um festival de música em Las Vegas como Stephen Paddock.

O homem de 64 anos era da cidade de Mesquite, no Estado de Nevada, a 130km de Las Vegas.

O suspeito teria aberto fogo contra a platéia enquanto o cantor de música country Jason Aldean encerrava sua apresentação na noite de domingo. Em um tuíte, o grupo extremista muçulmano Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado, alegando que Paddock teria recentemente se convertido ao Islã. A informação não foi confirmada ou comentada pelas autoridades, cujo discurso é de que ainda não foi encontrada qualquer informação ligando o suspeito a algum grupo.

Paddock estava em um quarto no 32º andar do hotel e cassino Mandala Bay e se matou quando policiais se encaminhavam para prendê-lo.

Este é o mais letal tiroteio da história recente dos Estados Unidos, superando o atentado na boate Pulse, em Orlando, na Flórida, quando, em junho de 2016, 49 pessoas morreram.

O xerife de Las Vegas, Joseph Lombardo, disse que os investigadores encontraram "mais de dez rifles" no quarto de hotel onde Paddock estava hospedado desde o dia 28 de setembro.

"Não temos ideia de quais eram suas crenças religiosas. Agora, cremos que se tratava de alguém que agiu de forma isolada", disse Lombardo.

Ele descreveu o suspeito como um "homem perturbardo que pretendia causar fatalidades em massa".

Clipes de áudio gravados durante o show sugerem que Paddock teria usado um rifle automático no ataque contra as 22 mil presentes no local.

A polícia diz que uma pessoa identificada como Marilou Danley foi interrogada por ser possível que ela soubesse dos planos de Paddock.

A mulher morava com ele, mas não estava com o suspeito quando ele fez o check in no quarto de hotel, segundo as autoridades, mas Paddock "usava alguns de seus documentos de identidade".

Eric Paddock, irmão do atirador, a descreveu como "namorada" do suspeito.

"Estamos estupefatos", disse Erick Paddock ao jornal Orlando Sentinel. "Não entendemos o que aconteceu."

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