Há uma máxima na política brasileira que diz: nunca se sabe como termina uma Comissão Parlamentar de Inquérito.
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Mais do que nunca, isso se aplica à chamada CPI da Braskem, proposta pelo senador Renan Calheiros, instalada após um mês de relutância dos partidos para a indicação dos seus membros e que deve iniciar seus trabalhos somente em fevereiro do próximo ano.
Essa CPI, criada para apurar responsabilidades sobre o desastre ambiental que atinge alguns bairros de Maceió em consequência da exploração de sal-gema pela Braskem, nunca teve a simpatia do governo Lula (PT).
Tanto pela participação acionária da Petrobras na empresa como, de certeza, sobre os efeitos que uma apuração criteriosa das provas e dos fatos em relação a instituições e personagens de relevância na política brasileira – especialmente de Alagoas.
Como já dito neste espaço anteriormente, nos seus mais de 40 anos de existência a Braskem – que foi criada como Salgema Indústrias Químicas – sempre teve relacionamento direto com políticos, embora alguns deles agora procurem demonstrar isenção quanto à questão ambiental apesar das notórias evidências de terem sido beneficiados pela empresa ou omissos no que diz respeito às suas atividades.
O ano de 2024 está prestes a se iniciar e deve trazer a publico, por conta da CPI da Braskem, muitas verdades que certamente devem ter influência direta no processo eleitoral.
Não é a toa que tem muita gente graúda “torando aço”, como se diz no linguajar popular.
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