O Partido dos Trabalhadores sofreu uma derrota histórica nas eleições municipais deste ano no Brasil e a maior evidência disso é a troca de acusações entre lideranças do partido em nível nacional, incluindo a presidente da legenda, deputada federal Gleise Hoffmann (PR).
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Em Alagoas a situação não foi diferente, embora o desempenho eleitoral do PT por aqui sempre foi sofrível apesar de pela quinta vez os petistas ocuparem a presidência da República – a honrosa exceção foi a eleição de Heloisa Helena para o Senado, em 1998.
No Estado, em 2024 o partido elegeu apenas um prefeito e em Maceió somente a vereadora Teca Nelma, filiada nos últimos dias do prazo permitido pela justiça eleitoral.
Na Capital, ainda houve o episódio desagradável de o candidato a prefeito Ricardo Barbosa ter de desistir da candidatura já lançada para acatar a determinação do comando nacional do PT, que exigiu uma aliança em apoio ao deputado federal Rafael Brito, do MDB.
A exigência do PT nacional em indicar o vice de Brito foi, no entanto, desautorizada pelo comando da legenda em Maceió – atenuando o impacto da derrota do candidato do MDB.
Como se não bastasse, o advogado Welton Roberto, antigo militante do PT alagoano, anunciou o desligamento do partido ao tempo em que denunciou Ricardo Barbosa, ex vereador que seria o candidato petista a prefeito, pela contratação do próprio filho para advogado do PT, mediante pagamento de altos valores.
É nesse nebuloso cenário que o PT tenta juntar os cacos para uma missão aparentemente muito difícil: eleger o deputado federal Paulão, o nome mais expressivo dos seus quadros nos últimos anos, para uma das duas vagas ao Senado por Alagoas em 2026.
Talvez os petistas se baseiem na máxima de que o futuro a Deus pertence.
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