Por TNH1
O protesto em frente à Praça dos Martírios bloqueou o trânsito para quem trafega pela Rua do Sol, em direção à Cambona, e para quem desce a ladeira da Avenida Moreira e Silva, que liga os bairros Farol e o Centro, no final da tarde desta terça-feira, 20. Os manifestantes, que são pessoas que moram na Vila Brejal, buscam a inclusão das famílias da comunidade no cadastro da Prefeitura de Maceió para receber o benefício do auxílio-chuva.
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O grupo de pessoas ateou fogo em pneus, caixas de papelão e outros objetos para impedir a passagem de veículos e chamar a atenção da população. Logo, a fumaça tomou conta da região. A Polícia Militar chegou ao local por volta das 17h30 e tentou a liberação dos trechos interditados em negociação. Ainda não há previsão para o término do ato.
De acordo com a auxiliar administrativa identificada como Maria, centenas de moradores da Vila Brejal esperam ser incluídos no cadastro para receber o auxílio. "Já incluíram o pessoal do Bom Parto e de outra área, mas para a gente não há cadastro. Nós temos direito também, são mais de 300 pessoas que esperam esse cadastro", disse a moradora.
O que diz a Prefeitura - O TNH1 entrou em contato com a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) e foi informado de que o benefício foi pago para as famílias afetadas pelas chuvas que foram cadastradas pela Defesa Civil Municipal. Nesta semana, as pessoas que não possuem conta na Caixa Econômica Federal também vão receber o auxílio.
"A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) informa que pagou semana passada o auxílio emergencial para as famílias afetadas pelas chuvas que foram cadastradas pela Defesa Civil. Esta semana recebem aquelas que não possuem conta na Caixa Econômica. A Prefeitura de Maceió, por meio da Semas, já pagou auxílios e aluguel social para 2600 famílias que estavam em abrigos, e com os novos pagamentos chegará a aproximadamente mais 4 mil famílias, ultrapassando 6 mil familias beneficiadas no total", mostra a nota.
O auxílio emergencial para as vítimas das chuvas foi criado após o período chuvoso que castigou moradores de Maceió meses atrás. Parte da população ficou desabrigada ou desalojada, e conviveu com transtornos por causa da água que caiu na cidade.
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