Usuários estão nos pontos de ônibus, mesmo com a paralisação (Crédito: TV Pajuçara / Nathália Lopes)
Atualizada às 10h22
Motoristas e cobradores que trabalham nas linhas que atendem Maceió cruzaram os braços na manhã desta quarta-feira (16), em protesto pelos atos de violência cometidos dentro dos ônibus coletivos. O ato durou até por volta das 9h, quando os veículos começaram a sair das garagens.
Usuários que foram logo cedo para os pontos de paradas têm que optar pelos veículos de transporte alternativo ou por táxis, e pagam mais caro por isso.
A categoria aderiu a um movimento nacional e só voltou a circular após as 9h, prejudicando cerca de 100 mil usuários, na Capital. Os incêndios a ônibus ocorridos no último domingo, no bairro do Ouro Preto, e na segunda-feira (14), no Benedito Bentes, reforçaram a reação da categoria.
Diariamente, 650 ônibus de seis empresas fazem aproximadamente 100 linhas que circulam pelos bairros de Maceió.
Nacionalmente, o protesto vai cobrar mais segurança no transporte público coletivo municipal e intermunicipal. A mobilização também vai pedir garantias para o trabalho do cobrador e a obrigatoriedade de ter um segundo trabalhador no interior dos ônibus, nos setores urbanos e suburbanos. A categoria também é contra a tentativa de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
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