O Governo Federal iniciou a distribuição de absorventes nas 31 mil unidades do Programa Farmácia Popular no país. A oferta é válida a estudantes da rede pública (de baixa renda), pessoas em situação de rua ou em vulnerabilidade extrema e à população recolhida em unidades do sistema prisional.
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Segundo o Ministério da Saúde, o público-alvo abrange 24 milhões de brasileiras ou estrangeiras que vivem no Brasil, com idades entre 10 e 49 anos, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e com renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa.
Estudantes das instituições públicas de ensino também devem estar no CadÚnico, mas a renda familiar mensal por pessoa vai até meio salário mínimo (R$ 706). Para quem vive em situação de rua, não há limite de renda.
Para as recolhidas em unidades do sistema penal, a entrega será coordenada e executada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A iniciativa é decorrente das ações do Programa de Proteção e Promoção da Saúde e Dignidade Menstrual já executadas pelo Governo Federal em 2023.
Dados da ONU (Organização das Nações Unidas) apontam que a pobreza menstrual, associada aos tabus que ainda cercam essa condição, podem ocasionar evasão escolar e desemprego. No Brasil, uma a cada quatro meninas falta à escola durante o período menstrual e cerca de 4 milhões sofrem com privação de higiene no ambiente escolar (acesso a absorventes, banheiros e sabonetes).
COMO ACESSAR O BENEFÍCIO - Para retirar o absorvente, basta se dirigir a uma unidade credenciada do Farmácia Popular, apresentar um documento de identificação oficial com número do CPF e a Autorização do Programa Dignidade Menstrual, em formato digital ou impresso, que deve ser gerado via aplicativo ou site do Meu SUS Digital (nova versão do aplicativo Conecte SUS), com validade de 180 dias.
As orientações estão disponíveis na página do Meu SUS Digital ou no Disque Saúde 136. A aquisição para menores de 16 anos deve ser feita por responsável legal.
Em caso de dificuldade para acessar o Meu SUS Digital ou emitir a autorização, basta se dirigir a uma UBS (Unidade Básica de Saúde).
Pessoas em situação de rua também podem ir até os Cras (Centros de Referência de Assistência Social) e Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), Centros POP, (Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua), centros de acolhimento e equipes de Consultório na Rua.
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