Imagine só perder a oportunidade de conseguir uma vaga de emprego porque demorou mais de 15 minutos para responder ao recrutador. Foi o que ocorreu com o consultor de projetos Victor Barrios, segundo postagem do profissional no LinkedIn. Victor estava em busca de um trabalho e recebeu uma mensagem por WhatsApp falando sobre uma vaga de PMO e o convidando a participar do processo seletivo. O profissional respondeu uma hora depois pedindo mais informações e propondo uma reunião como sinal de interesse. Passada uma semana, o recrutador não retornou e Victor resolveu questioná-lo. A resposta foi: "seguimos com outras pessoas para a posição".
Sem entender o motivo para ter sido descartado do processo seletivo, o profissional pediu uma explicação para a falta de retorno e questionou o que de fato buscavam de perfil para a vaga. Foi então que se surpreendeu com a resposta da recrutadora: "estamos buscando perfis proativos e com senso de urgência, portanto selecionamos apenas os candidatos que responderam em até 15 minutos".
No LinkedIn, Victor publicou um post com o print da conversa e fez um desabafo: "Estar open to work é muito frustrante, seja pela falta de retorno dos processos seletivos ou pelos retornos absurdos", escreveu. Segundo ele, o convite para participar da seleção havia chegado sem nenhuma informação adicional, descrição de atividades, requisitos ou salário e benefícios.
O profissional também escreveu que preferiu parar a conversa após o "feedback": "Eu poderia me justificar, tentar explicar que eu estava estudando quando recebi a mensagem e que todo dia reservo algumas horas para estudar e, durante esse período, realmente não fico com o celular por perto, mas fiquei tão indignado que deixei para lá". O post viralizou e até o momento tem quase 12 mil curtidas, 2.390 comentários e 140 compartilhamentos.
Nos comentários, usuários compartilharam experiências parecidas que passaram no mercado de trabalho e criticaram a cultura e o RH de empresas com posturas como esta. Alguns disseram que a situação foi "vergonhosa", "ridícula", "exaustiva" e "lamentável" e até a entenderam como um "livramento" de se trabalhar em um lugar com uma conduta assim. Uma usuária comentou: "Sinto vergonha de ler isso, de saber de fatos parecidos, de saber que ainda lidamos com essa falta de respeito com o candidato, com o ser humano".
