Professora de escola morre de raiva após ser mordida por morcego em sala de aula

Publicado em 29/11/2024, às 17h15
Leah Seneng encontrou o animal caído em sua sala, na Califórnia, tentou salvá-lo e foi mordida - Foto: Reprodução/Google/Redes Sociais
Leah Seneng encontrou o animal caído em sua sala, na Califórnia, tentou salvá-lo e foi mordida - Foto: Reprodução/Google/Redes Sociais

Por Extra Online

Uma professora de arte da Califórnia, nos Estados Unidos, morreu após contrair raiva ao ser mordida por um morcego que tentava resgatar em sua sala de aula, na última sexta-feira. O caso, ocorrido na Bryant Middle School, foi confirmado pelas autoridades de saúde do Condado de Fresno, de acordo com a emissora ABC30.

Leah Seneng, de 60 anos, encontrou o animal caído em sua sala em outubro. Segundo a amiga Laura Splotch, Leah tentou salvar o morcego e foi mordida. No entanto, cerca de um mês depois, a professora começou a apresentar sintomas da doença de raiva.

Levada ao hospital por sua filha, Leah foi internada e chegou a ficar em coma. Após a morte da professora, Laura Splotch organizou uma "vaquinha" para ajudar nos custos do funeral. Até esta quinta-feira, a iniciativa havia arrecadado cerca de R$ 9 mil.

Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a raiva é uma doença viral fatal, mas rara e evitável, com menos de 10 mortes registradas anualmente nos Estados Unidos. Apesar disso, cerca de 60 mil pessoas no país recebem profilaxia pós-exposição, que é capaz de prevenir o desenvolvimento da doença após contato suspeito.

A raiva, frequentemente transmitida por morcegos e outros animais selvagens como guaxinins, tem uma alta taxa de mortalidade. Por isso, as autoridades de saúde dos EUA reforçam a importância da prevenção e do rápido tratamento em casos de possível exposição.

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