O Procon-SP tem uma lista com 419 lojas online que devem ser evitadas pelo consumidor na Black Friday, que cai no dia 23 deste mês. Apelidada de “lista suja”, aparecem no levantamento os sites notificados pelo órgão após reclamações de consumidores, mas que não responderam aos questionamentos nem foram encontrados.
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A publicação deve ser consultada pelos consumidores que comprarão na Black Friday – 80% das compras da data são realizadas no ambiente virtual, segundo o diretor do site Black Friday, Ricardo Bove.
Segundo o Procon-SP, a maioria das empresas que estão na “lista suja” não entregaram os produtos nem devolveram o dinheiro do consumidor.
Para tentar passar credibilidade, alguns sites detectados pelo órgão usam nomes similares a de produtos ou a de lojas famosas: é o caso da eBay Eletro e Magazine Queiroz.
Apenas nos primeiros quatro meses do ano, o Procon-SP atualizou a lista com outras 16 lojas online. Dos sites da “lista suja”, 167 ainda podem ser acessados.
Para garantir uma compra segura, os consumidores devem evitar clicar em links espalhados pelas redes sociais. A melhor alternativa é digitar o endereço do site diretamente na URL. Manter um antivírus atualizado também é uma dica importante para se proteger.
Uma boa dica para não cair em fraudes é desconfiar de descontos “absurdos”. Não é porque é Black Friday que as lojas estarão ‘dando’ produtos quase de graça. As pechinchas não passam de descontos que variam de 10% a 30%.
A maquiagem de preços foi a principal queixa durante a Black Friday de 2017, segundo o Procon-SP. Foram 2.091 queixas registradas pelo órgão de defesa do consumidor no ano passado. O número representa queda de 21% em relação a 2016, quando o Procon-SP recebeu 2.654 reclamações.
Confira a lista completa do Procon-SP no site do órgão.
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