Privatização vai facilitar modernização do aeroporto, diz ministro Maurício Quintella

O Ministro de Estado dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa esteve no Programa Balanço Geral Alagoas desta segunda-feira (14), falando sobre as vantagens em se privatizar os aeroportos no Brasil, inclusive o de Alagoas, Zumbi dos Palmares.

LEIA TAMBÉM

None

Flamengo pode perder ídolo para rival nesta janela de transferências

Justiça

MP denuncia suspeito de arrastar, estuprar e matar a pedradas mulher em Maravilha

Segundo Quintella, a Infraero não tem capacidade de investimentos, tanto que até uma simples troca da central de ar condicionado do aeroporto de Maceió está levando meses para acontecer. “Se a privatização do Zumbi dos Palmares acontecer, ele irá passar para outro patamar”, explicou o ministro.

“A expectativa é q o governo arrecade quase R$ 2 bilhões com as privatizações, e, em seguida, cerca de R$ 2,8 bilhões serão investidos. Maceió receberá em torno de R$ 495 milhões em investimento, o que jamais seria possível através do poder público, considerando nossa situação econômica”, acrescentou.

Ainda de acordo com o ministro, o momento não é de gastos, mas parcerias que tragam benefícios aos passageiros. “Cito como exemplo os aeroportos que passaram por esse processo e hoje funcionam com um bom padrão de qualidade, como Fortaleza (CE), Salvador (BA) e Florianópolis (SC)”, comentou. “A concessão dura em média 25 anos e, em seguida, volta às mãos do poder público”, observou.

Veja o vídeo com a entrevista completa do ministro:

Melhorias no Zumbi dos Palmares

“Não serei um bom ministro dos transportes se não for um ótimo ministro para Alagoas”, observou Quintella. “Mesmo com toda dificuldade, conseguimos trazer os fingers de volta, implementamos uma loja Duty Free, e tentamos manter o ar condicionado em dia, mas com a privatização, o salto de qualidade será bem maior.

“As empresas europeias que concorrerão à privatização são tradicionais em administrar aeroportos em diversos países ao redor do mundo”, observou Maurício. “O dinheiro usado atualmente para gerir a Infraero poderá ser aplicado em outros setores como Educação e Saúde”, disse.

O nordeste, por sua característica turística, receberá uma atenção especial pois é a região onde está previsto o maior crescimento de malha aérea nos próximos anos.