Polícia

"Prioridade total": comissão de delegados é formada para investigar assassinato de blogueiro político

Eberth Lins | 19/06/24 - 13h16
Blogueiro de política foi assassinado dentro do carro, perto de onde morava em Junqueiro (AL). Foto: Arquivo Pessoal

Às vésperas das eleições municipais, a execução de um blogueiro de política em Junqueiro, no interior de Alagoas, relembrou antigas violências comuns ao período eleitoral e acendeu um alerta na Secretaria de Segurança Pública (SSP), que determinou "prioridade total" na elucidação do caso. Menos de 24 horas depois do assassinato, nesta quarta-feira (19), uma comissão de delegados de diferentes frentes foi criada para investigar as circuntancias da morte de Adriano Farias, atingido por disparos de revólver enquanto dirigia, em via pública, próximo de onde morava em Junqueiro, na tarde dessa terça-feira (18).

A informação de que o caso está sendo tratado com "atenção especial'  foi passada pelo delegado-geral-adjunto da Polícia Civil (PC), Eduardo Melro, em entrevista à TV Pajuçara/Record.

"Ontem, logo após o fato, o secretário de Segurança Pública determinou que a polícia desse atenção especial, prioridade total para esse caso. Equipes regionais se deslocaram até ao local, fizeram um levantamento preliminar coletando diversas informações e, ainda ontem, essa comissão foi instituída informalmente e hoje formalmente, com o delegado da Dracco João Marcello como presidente, o delegado Regional de São Miguel, Bruno Emólio, o delegado Valter Nascimento, da cidade de Junqueiro, e o diretor do setor de Inteligência da PC-AL, Thalles Araújo. Todos com suas equipes estão engajados na investigação para elucidar o crime o quanto antes", detalhou a autoridade policial.

A informação de que o caso está sendo tratado com "atenção especial'  foi passada pelo delegado-geral-adjunto da Polícia Civil (PC), Eduardo Melro, em entrevista à TV Pajuçara/Record

Adriano Farias era conhecido na região por postagens provocativas de teor político. O delegado Eduardo Melro, no entanto, não confirmou se o crime teve motivação política. "Não descartamos nenhuma hipótese, mas não podemos antecipar para não cometer injustiças", enfatizou, reforçando a priorização da investigação. Em breve, [o crime] será solucionado e o criminoso ou criminosos envolvidos serão identificados e presos", assegurou.