A prévia do PIB (Produto Interno Bruto), medida pelo IBC-Br, indicou que a economia brasileira encolheu 4,08% em 2015, segundo o indicador divulgado nesta quinta-feira (19) pelo BC (Banco Central).
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Se a previsão se confirmar, será a primeira retração da economia brasileira nos últimos seis anos. A última vez que o PIB brasileiro encerrou o ano no vermelho aconteceu em 2009, após a crise econômica mundial, quando a economia nacional recuou 0,1%.
Considerando o indicador do BC de forma dessazonalizada, o IBC-Br teve resultado ainda pior: recuo de 4,11% das riquezas.
Teoricamente, a economia brasileira já está em recessão técnica, fenômeno observado quando há retração por dois trimestres consecutivos. No primeiro trimestre de 2015, o recuo foi de 2%, seguido por uma queda de 2,5% no segundo trimestre e, por fim, um encolhimento de 3,2% no terceiro trimestre. Os dados são os oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Um dos principais indicadores da economia, o PIB (Produto Interno Bruto) representa a soma das riquezas geradas pelo conjunto dos diversos setores da cadeia produtiva de um País, mas pouca gente sabe dizer o impacto que esse dado tem sobre o seu dia a dia.
O PIB é calculado trimestralmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Quando aponta geração de riqueza inferior à observada no levantamento anterior significa retração econômica.
Teoricamente, para facilitar o entendimento, quanto maior a produção de bens e serviços, maior a geração de renda e, portanto, mais fácil de distribuir as riquezas entre os cidadãos de um país. A renda circula e todos são beneficiados.
Então, quanto maior o PIB, maior a quantidade de empregos, o giro de mercadoria e a variedade de produtos. Além disso, o país tem um posicionamento mundial melhor.
Para o cálculo do PIB, o IBGE só leva em consideração as atividades legalizadas. As informais não entram nas estatísticas da metodologia aplicada.
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