Preso preventivamente na Catalunha, a cerca de 40 quilômetros de Barcelona, na Espanha, o jogador Daniel Alves divide a cela com mais um detento, também brasileiro, e tem acesso à estrutura do presídio que inclui partidas de futebol e também piscina.
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A rotina tem incluído ainda passeios pelo pátio e autógrafos para os outros presos, de acordo com o jornalista Renato Paim, que mora em Madrid e está acompanhando o caso.
“Os presídios todos na Espanha visam a reabilitação e a socialização. Não é que ele vive com luxo, mas existem várias atividades que não são só para o Daniel Alves, mas para todos os condenados na Espanha”, contou Paim à CNN.
“Há aulas, oficinas, quadras de futebol, alguns tem até cabelereiro, academia, jardim. E todas as intalações tem um certo conforto, porque o sistema espanhol visa a reabilitação, quer que os presos paguem por seus crimes mas, depois, possam voltar à sociedade de maneira melhor.”
O lateral da Seleção Brasileira teve sua prisão preventiva decretada em 20 de janeiro, acusado de ter agredido sexualmente uma mulher em uma boate na Catalunha, no mês passado.
Conforme apurou Paim, a defesa de Daniel Alves deve entrar com um recurso nesta segunda-feira (29) pedindo o direito de o jogador responder ao processo em liberdade.
A prisão temporária, que pode durar até dois anos, foi pedida devido ao risco de o acusado fugir do país.
O uso de tornozeleira eletrônica, a retenção de seus passaportes e também a possibilidade de Ales se apresentar regularmente ao juizado são algumas propostas que a defesa deve apresentar em seu recurso, de acordo com Paim.
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