O governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), declarou nesta sexta-feira (1), durante evento do setor da construção civil em Maceió, que a inauguração de um presídio militar no estado, ano passado, é a prova de que policiais estão sendo punidos por arbitrariedades cometidas em serviço.
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Ele citou o presídio ao ser questionado sobre a investigação da morte de dois irmãos deficientes mentais e de um pedreiro, durante uma ação da PM no Village Campestre, na Capital, no dia 25 de março.
De acordo com o governador, o caso está sendo apurado com rigor pelo Conselho Estadual de Segurança (Conseg) e pela Corregedoria da PM. “Inclusive acompanho de perto as ações. Em Alagoas, qualquer arbitrariedade na polícia ou fora dela vai ser coibida pelo aparato do Estado”, declarou.
Renan Filho ainda disse que os servidores da Segurança Pública têm sido mais valorizados em seu governo, mas também, punidos. “Inauguramos, ano passado, o primeiro presídio do Nordeste para militares, o segundo no país. Há policiais civis e militares presos, da mesma forma que todos os outros segmentos da sociedade. Ninguém está imune”, afirmou.
Cúpula da Segurança
Com a mudança de secretário na Segurança, assumindo o coronel Paulo Lima Júnior, ex-comandante da PM, o governador também terá que indicar novos nomes para secretário-adjunto e para o Comando da Polícia Militar, cargos que ele disse que define hoje.
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