Durante a tarde desta terça-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro, acompanhado de ministros e lideranças políticas nacionais, regionais e locais, esteve no município alagoano de Teotônio Vilela, para fazer a a entrega de 200 moradias do Residencial Dr. Marcelo Vilela. A agenda faz parte da semana de comemoração pelos mil dias de mandato, que inclui viagens por todo o Brasil.
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Na solenidade, Bolsonaro destacou a importância da casa própria e lembrou da história familiar dele. "Eu fico imaginando a alegria dessas pessoas ao receberem as chaves da sua casa própria. Porque quando eu tinha 30 anos de idade é que meu pai recebeu, pela primeira vez, a chave da sua casa própria. O sentimento de garantia é muito grande e isso não tem preço. E nada se faz sozinho. Essa obra começou lá atrás, com 5% pronto quando nós assumimos o governo. E o nosso parlamento brasileiro tem uma contribuição muito grande nas entregas que fazemos hoje em dia pelo Brasil", disse o presidente.
Bolsonaro falou também sobre as dificuldades econômicas do país e sobre a pandemia que o mundo inteiro enfrenta. "Obviamente, a questão da pandemia atingiu o mundo todo, não só no tocante às vidas que perdemos, bem como no abalo na economia. A inflação está no mundo todo. O próprio Primeiro-Ministro do Reino Unido falou que lá, além da inflação, ele encontra o problema do desabastecimento, que graças a Deus não temos no Brasil. A certeza de dias melhores para todos vem da fé de cada um de nós", enfatizou.
O presidente citou ainda, durante seu discurso, o problema na alta no preço dos combustíveis e fez um apelo para que um projeto de lei que estabelece preço fixo no ICMS seja aprovado na Câmara e no Senado. "Realmente eu vivo os problemas do Brasil e a grande maioria deles, a sua solução, passa pelo parlamento brasileiro. Fiquei muito feliz em ouvir do deputado Arthur Lira que a Câmara deve colocar em votação essa semana a questão dos impostos estaduais [para os combustíveis]. Depende individualmente de cada parlamentar a aprovação desse projeto, que visa cumprir o dispositivo constitucional, onde o ICMS deve ter um valor fixo no Brasil. Não pode a cada vez que reajusta o valor do combustível, por força de lei, a lei da paridade, que leva em conta o preço do barril do petróleo fora do Brasil e o preço do dólar aqui dentro, também majorar o imposto estadual como se tivesse ele também vinculado à lei da paridade. Isso dará mais tranquilidade para a gente saber como será o preço do combustível cada vez que varia para mais ou para menos lá fora", afirmou.
Além de Teotônio Vilela, o presidente passou nesta terça-feira pela cidade de Teixeira de Freitas, na Bahia. A agenda continua ao longo de toda a semana. "São mil dias do nosso governo, dias difíceis para quem está administrando o país, mas também temos a felicidade de poder anunciar para os quatro cantos da nossa pátria o que nós temos feito ao longo desse tempo. E só fazemos porque temos um parlamento ao nosso lado e temos um povo que reconhece e apoia o trabalho do seu presidente. Assim sendo, eu só tenho a agradecer a todos vocês e agradecer a Deus pela missão de conduzir os destinos desse país", finalizou.
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