A coordenação da campanha do deputado federal Rafael Brito (MDB) à Prefeitura de Maceió alimenta um sonho: a participação do presidente Lula (PT), pessoalmente, como reforço à sua candidatura.
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Seria uma tentativa extrema de alavancar o nome de Brito, que, segundo reafirmam as pesquisas de opinião, continua numa distância enorme do prefeito João Henrique Caldas (PL), candidato à reeleição.
Uma questão, entretanto, inibe essa pretensão: Maceió foi a única capital do Nordeste em que Lula foi derrotado por Jair Bolsonaro (PL) em 2022.
O eleitorado maceioense não é receptivo a Lula, tanto que da última vez em que se demorou por aqui o presidente da República ficou três dias trancado no hotel, recebendo lideranças políticas, saindo apenas uma vez, para um evento fechado no Centro de Convenções.
O PT não ousou, durante esses três dias, organizar nenhum evento público, em local aberto, para a sua maior expressão politica ter contato corpo a corpo com o eleitor.
Será que no momento atual, com seu candidato Rafael Brito em situação desconfortável em termos de possibilidades até de ir ao segundo turno, Lula teria disposição de deixar o Palácio do Planalto para se aventurar num território evidentemente adverso?
Não parece uma hipótese racional…
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