Não teremos muitos feriadões no sentido mais “feriadão” do termo. Dia do Trabalhador e Proclamação da República serão os únicos que cairão terça ou quinta, o que significa quatro dias de descanso para os afortunados que conseguem enforcar trabalho ou aula. Além desses, Natal também cai terça, mas Natal tem um peso menor para enforcar, já que muita gente está de férias (de verão, concentradas, coletivas…).
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Ainda assim, 2018 será um bom ano, na verdade um excelente ano, em se tratando de feriados. Independência, Nossa Senhora Aparecida e Finados serão em uma sexta-feira. Isso sem contar aqueles do primeiro semestre que caem em dias fixos da semana. Vamos lá:
A aprovação do Dia da Consciência Negra como feriado nacional ainda está em trâmite no Congresso. Em 2018, ele também cairá em uma terça-feira. Então, caso você more em uma das mais de 1.000 cidades onde já é feriado (o que inclui São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e João Pessoa), ganhará mais um feriadão.
Sendo assim, os sortudos que emendarão todos os feriados possíveis terão36 dias de folga. Como “folga” entendemos o uso prático do termo “feriadão”: caiu terça ou quinta, quatro dias. Caiu no fim de semana, nenhum dia (pedimos desculpas a todos que trabalham sábado e/ou domingo pelo asterisco que não contempla os feriados que fazem, sim, diferença para vocês). Também esticamos o Carnaval a cinco dias de folga, considerando que o meio período da Quarta-Feira de Cinzas é um dia morto (você está lendo este post porque quer saber sobre os feriados de 2018, então não venha com papinhos de “sofrência”, que trabalha na quarta depois do Carnaval, que está sempre na correria etc.. Pra cima da gente não, pô!).
Vamos comparar. Em 2017, temos Ano-Novo no domingo, Dia do Trabalhador e Natal na segunda, República na quarta, Tiradentes na sexta e uma penca na quinta: Independência, Nossa Senhora Aparecida e Finados, além do de sempre (Corpus Christi). Um belo ano, mas, ainda assim, com dois dias a menos de folga que em 2018: 34.
Em 2016, a vida foi mais dura: só 26 dias na maciota, por causa daquele mundaréu de feriados na quarta. Já em 2015, 35 dias, com muitos feriados caindo segunda-feira. Mas, em 2014, foram só 22 dias. Tudo parecia bem até a Copa (em muitos sentidos). Aí veio o 7 a 1 e quatro feriados na sequência em fins de semana (Independência, Nossa Senhora, Finados e República). O ano de 2013 foi pior ainda: 21 dias (caía quase tudo em fim de semana). Veja a retrospectiva:
2018: 36 dias de folga
2017: 34
2016: 26
2015: 35
2014: 22
2013: 21
2012: 33
2011: 20
2010: 31
2009: 35
2008: 27
2007: 36
2006: 34
2005: 23
2004: 32
2003: 22
2002: 21
2001: 36
Ou seja, 2018 será o ano com mais feriadões do século até aqui, empatado com 2001 e 2007. Mas pode tomar a dianteira de vez caso o Dia da Consciência Negra vire feriado nacional.
E não custa lembrar que tem Copa: pegamos a Suíça em 17 de junho (15h no horário de Brasília, mas é domingo, então é bom para o churrasco, mas não para a nossa conta da preguiça). Depois, Costa Rica em 22 de junho (9h de uma sexta, pode rolar um meio período pra muita gente) e Sérvia dia 27 (15h de uma quarta-feira).
Se o time de Adenor, o Tite, passar adiante (e deve, convenhamos), podemos descolar mais uns dias. Passando em primeiro no grupo, o Brasil joga as oitavas em uma segunda-feira. Passando em segundo, joga na terça. Nas quartas, a classificação da seleção no grupo faz a diferença: se passar em primeiro, joga na sexta, 6 de julho (às 15h, maravilha, pode se despedir do chefe mais cedo e decretar o fim de semana). Se tropeçar e passar em segundo, enfrentará quem tiver que enfrentar no sábado. Já as semifinais serão terça e quarta (10 e 11 de julho). Disputa de 3º no sábado, final no domingo. Então, se tudo der certo e o Brasil passar em primeiro e chegar à final, teremos cinco dias de Copa que caem durante a semana, sendo que dois serão sexta-feira, e um, segunda.
Vem logo, 2018.
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