“Desde criança, sempre foi um sonho”, relata a jovem estudante alagoana Mariana de Almeida Costa, de 20 anos, natural do município de Boca da Mata, que foi aprovada em Medicina pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), dentro da cota de escola pública e pessoa parda no último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Mariana conseguiu 960 pontos na redação e nota de corte de 755 pontos.
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Além de perseverante, a jovem possui outras habilidades: gosta de escrever literatura de cordel. Mariana percebeu seu gosto pela escrita ainda no ensino médio, mas segundo ela, foi quando entrou no Instituto Federal de Alagoas (Ifal) que teve um contato maior com a literatura de cordel. “Eu comecei a escrever na pandemia, ainda nesse período comecei a gravar vídeos e postar nas redes sociais, fiquei feliz com o apoio que tive”, destacou Mariana.
Seu encontro com o cordel lhe trouxe reconhecimento. Em 2022 ela participou do prêmio “Encontro de escritores alagoanos”, que acontece anualmente no município de Pilar, e ganhou o principal prêmio na categoria estudante. O cordel "Alagoana eu sou" foi o premiado e publicado no livro “Talentos do Cordel Alagoano de 2022”.
Em entrevista ao TNH1, Mariana contou que essa foi a segunda vez que tentou medicina. Ela conta que em 2022, se esforçou bastante para passar, mas infelizmente a nota de corte não foi suficiente. “Durante todo o ensino médio foi um desafio ter que conciliar os estudos do Ifal e o vestibular. Não foi fácil”, afirmou a jovem.
Entretanto, logo no ano seguinte, com o ciclo do ensino médio já finalizado, Mariana se viu com um pouco mais de tempo para focar no sonho. “Em 2023, estava um pouco mais livre, porque já tinha acabado o Ifal, então continuei estudando, pegando algumas matérias isoladas, em outros momentos estudando pelo Youtube mesmo”, relatou a caloura de medicina.
Agora, Mariana se vê ansiosa para o início da nova fase e já faz planos para o futuro. "Espero me dedicar e aproveitar todas as oportunidades que a universidade pode ofertar. Pretendo me dedicar à medicina diariamente, ajudando não só fisicamente, mas com cada palavra e abraço, humanizando o máximo que eu puder", ressalta a estudante.
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