No dia 30 de novembro, em que se comemora o Dia do Evangélico, a cidade alagoana de Piranhas, às margens do Rio São Francisco, vai sediar o evento “Piranhas para Jesus”.
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Para alguns, a denominação oficial da festa religiosa proporciona um duplo sentido de entendimento, o que tem provocado bastante polêmica no país inteiro e repercussão para a cidade como destino turístico – é o terceiro mais procurado de Alagoas, atrás apenas de Maceió e Maragogi.
Tiago Freitas, prefeito do município, disse em entrevista a Beatriz Gomes, do portal UOL, que o nome do evento “Piranhas para Jesus” não é “nada demais”, e que a denominação do evento foi debatido com as igrejas.
Confira suas declarações:
“Então, esse nome [do evento] que, talvez, possa soar estranho, incomum para o pessoal que está no eixo Sul-Sudeste, para a gente não é nada demais. Piranha é um peixe que, para a gente, nada mais é do que um peixe. Para nós, piranhenses e alagoanos, é um município que é o 3º destino turístico do estado.”
“Para nós, alagoanos, nordestinos, esse termo de ‘Piranha’ para se utilizar para uma mulher fácil ou algo do tipo, que seja demérito para qualificar uma pessoa, para a gente não tem esse mesmo significado. Inclusive, quando começou a pipocar essas questões na internet, eu olhei e não entendi. Porque, de fato, para a gente, em momento nenhum, faz sentido esse termo ‘Piranhas para Jesus’, ser algo negativo.”
“Independentemente do nome, podem tirar onda, chacota. Para falar a verdade, essa chacota que foi tirada serviu para uma coisa: tornar mais conhecida ainda a festividade ‘Piranhas para Jesus’. Foi uma mídia espontânea. E que eu acredito que isso foi positivo. Serviu para que a gente pudesse levar o que é Piranhas para todo o Brasil, tornar conhecido a nossa Lapinha do Sertão.”
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