O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (Solidariedade), a 126 quilômetros de João Pessoa (PB), fez um longo desabafo nas redes sociais após um vídeo de sua sogra cheirando um pó branco - apontado por internautas como cocaína - viralizar na internet.
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"Há pouco mais de uma semana, vivemos, Juliana Cunha Lima, eu e nossa família, alguns dos piores dias da nossa vida. A vida é cheia de altos e baixos, ela é como uma grande montanha russa, onde em um dia você pode viver o momento mais feliz da sua vida e, um instante depois, você vive seus piores pesadelos."
No vídeo, a sogra do prefeito aparece cheirando o pó nas nádegas de uma outra mulher, enquanto a música Stairway to Heaven, da banda britânica Led Zeppelin, é tocada ao fundo.
"Numa semana, Juliana Cunha Lima e eu descobrimos que estamos esperando nosso primeiro bebê (Deus é bom), na outra, nossa família foi exposta ao ridículo, ao escárnio público. Intencionalmente", continua o prefeito na publicação.
No texto, Bruno diz que a família não tem nada a esconder e afirma que cada um é responsável por suas escolhas. "Você e eu não podemos ser responsabilizados pelas escolhas e atitudes de ninguém, nem mesmo de um pai, de uma mãe, de um filho (maior de idade) e, muito menos, de um sogro ou sogra."
O prefeito de Campina Grande também diz que a esposa não convive com a mãe há mais de dez anos.
Autoridades locais manifestaram apoio a Bruno e sua família nos comentários da publicação. "Deus abençoe sempre sua família dando forças para seguir em frente enfrentando os obstáculos que a vida nos impõe! Forte abraço, amigo", escreveu o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB).
"Deus sabe todas as coisas", comentou o deputado estadual da Paraíba Tovar Correia Lima (PSDB).
Esposa do prefeito diz que não tem nada a ver com a situação - A esposa do prefeito de Campina Grande também fez uma postagem nas redes sociais. Ela lamentou o vídeo da mãe que viralizou e reforçou que não tem responsabilidade pelo ocorrido.
"Vi meu nome e o nome da minha família serem ridicularizados, vi minha vida e minhas feridas serem expostas sem limites e sem a menor empatia ou respeito, sem ter absolutamente nada a ver com a situação."
Juliana conta que não convive com a mãe desde os 16 anos e sugere ter sofrido nas mãos dela. "Não preciso falar sobre o que vivi ao lado das minhas irmãs, mas o fato de não conviver com sua própria mãe já diz muita coisa, e isso, por si só, já dói muito."
No texto, ela também cita o risco de perder o bebê em meio ao estresse causado pelo episódio. " Graças a Deus, tive forças, muito amor e muito apoio para superar esse momento. Infelizmente, outras pessoas, por menos, sofrem aborto devido uma enorme carga de estresse."
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