O impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) foi avaliado como inevitável pelo prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), durante solenidade de entrega de novos ônibus, no estacionamento de Jaraguá , em Maceió, nesta terça-feira (29).
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Para Palmeira, a dificuldade do Governo Federal em tomar medidas para sair da crise tem colaborado com o clima de instabilidade política e com a quebra de alianças partidárias. “O governo se mostra débil há muito tempo”, disse.
Rompimento PMDB x PT
Ele também avaliou a saída do PMDB da base aliada da presidente como um incentivo à saída de outros partidos que compõem a base.
Para Rui, a única alternativa para a instabilidade que acomete hoje o país é a votação rápida do processo de impeachment. “O que todos queremos é que se vote esse processo, que seja feito conforme determina a Constituição e acabe essa indefinição política que vem prejudicando todo mundo”, declarou.
Odebrecht
O prefeito de Maceió também comentou a presença do seu nome em uma lista de repasses da Odebrecht, onde aparecem ainda outros alagoanos. A lista foi enviada pelo juiz Sérgio Moro ao Supremo Tribunal Federal, nessa segunda, mas Palmeira afirmou que está tranquilo quanto à investigação.
“Recebi doações legais na campanha de 2012, doações declaradas, feitas pela Braskem, empresa controlada pelo grupo Odebrecht. Infelizmente, quando se divulga, se mistura todo mundo no mesmo balaio, mas temos a consciência tranquila. São doações legais, de acordo com o sistema que vigorava naquela época, que permitia doações de empresas”, disse.
Eleições 2016
Para a campanha deste ano, Rui disse que mantém a chapa, que tem como vice Marcelo Palmeira, e a base aliada, com apoio do PDT, DEM, PP e PR, buscando aumentar as alianças.
*Estagiário sob supervisão