A expectativa dominante nos bastidores políticos é de que cerca de 90% dos 102 prefeitos alagoanos se reelejam este ano ou, no caso dos que não podem concorrer a um terceiro mandato, façam o seu sucessor.
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Influi muito para isso a confortável situação financeira por que passam os municípios atualmente, resultando em obras ou ações assistenciais.
“Somente um prefeito muito mal avaliado pela população deixará de renovar o mandato em 2024”, diz um experiente analista político.
Esse favoritismo tende a aumentar nas prefeituras que receberam milhões de reais pela negociação dos seus serviços de água e esgoto – cerca de 34 delas.
Na prática, contudo, essa negociação está prejudicando os prefeitos beneficiados com esses recursos, pois a empresa adquirente dos serviços não tem realizado nada em termos de saneamento e, para piorar, por questões diversas tem causado constantes cortes no fornecimento de água.
Com uma agravante: as contas têm chegado ao consumidor/eleitor em altos valores, apesar da irregularidade no fornecimento do produto.
Resultado: a população se revolta não com a empresa, mas sim “com o prefeito que vendeu a água”, como dizem os prejudicados.
O favoritismo, nesses casos, pode dar em água…
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