Virgínio Loureiro, saudoso baiano que fez um grande trabalho na Secretaria de Turismo de Alagoas na gestão do ex-governador Teotonio Vilela Filho, encantou-se tanto com as nossas praias que costumava apregoar que temos o mais belo litoral do Brasil.
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E é absoluta verdade, tanto que o Estado tem mantido um alto índice de captação de turistas e grande nível de ocupação hoteleira em qualquer época do ano, por conta principalmente da beleza do nosso litoral, ao longo dos seus 240 quilômetros.
Infelizmente, um aspecto negativo, na contramão dessa demanda, é a poluição das praias, apesar, diga-se de passagem, da antiga e sempre renovada reivindicação dos empresários do turismo do Estado em favor do saneamento.
O trabalho que tem sido feito em termos de saneamento se mostra insuficiente para atender às necessidades, até pela demora na sua execução, e o problema persiste.
É lamentável saber que empresas, condomínios e até agentes públicos ao invés de tentar fazer algo de positivo atuem, pelo contrário, contribuindo para agravar a situação.
Tais casos têm se sucedido, inclusive neste início de semana, e as providências corretivas têm se tornado insuficientes para coibir esses crimes ambientais.
É uma questão gravíssima para um destino turístico que se envaidece de ser o “Paraíso das Águas”.
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