Militares do 3° Batalhão da Polícia Militar de Alagoas e profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-AL) foram intimados pela Justiça de Alagoas, na última segunda-feira (29), a depor no processo que investiga a morte da policial militar Cibely Barboza Soares. Cibely foi atropelada, juntamente com o marido, enquanto praticava ciclismo na AL-220, em Arapiraca, em outubro de 2023. O acusado de atropelar o casal é o empresário Édson Lopes da Rocha, que virou réu pelo crime de homicídio doloso.
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A determinação de intimar novas testemunhas do caso foi proferida pelo juíz Alberto de Almeida, da 5 ª Vara de Arapiraca. Na decisão, o magistrado cita que os policiais militares, que estiveram na ocorrência do atropelamento, devem prestar depoimento após pedido feito pelo assistente de acusação [advogado das vítimas].
Já o pedido para que os profissionais do Samu-AL prestem depoimento foi feito pela defesa do empresário. Os advogados estariam tentando corroborar a tese de que não houve omissão de socorro às vítimas.
Ainda na decisão, o juiz Alberto de Almeida solicitou que o Samu-AL indique quem seria o comandante responsável pelo atendimento de emergência aos policiais atropelados e se foi utilizado pela corporação uma ou mais viaturas durante a ocorrência.
A previsão é de que as testemunhas prestem depoimento no dia 02 de abril, quando deve acontecer uma nova audiência de instrução do caso. Além dos policiais e dos profissionais do Samu-AL, testemunhas de defesa de Edson Lopes da Rocha também devem ser ouvidas.
O caso - Cibelly Barboza e o marido Gheymison do Nascimento, ambos policiais militares, faziam ciclismo no dia 14 de outubro do ano passado, quando foram atropelados por uma caminhonete preta em um trecho da rodovia AL-220, em Arapiraca. A mulher chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no mesmo dia. Já Gheymison do Nascimento foi socorrido e recebeu alta dias após o atropelamento.
O motorista da caminhonete foi identificado como Edson Lopes, um empresário da cidade de Arapiraca. Na presença de um advogado, o empresário prestou depoimento e negou o uso de bebidas alcoólicas. Ele ainda disse que não tinha visto ciclistas no acostamento da AL-220.
Edson Lopes virou réu pela morte de Cibelly Barboza e aguarda o julgamento em prisão domiciliar.
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